Resumo

Após um desempenho britânico desastroso na Olimpíada de 1912, em Estocolmo, a Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) anunciou um projeto para consolidar as distintas unidades do Império Britânico em uma única equipe olímpica para os jogos seguintes, em Berlim (1916). De olho em Berlim, um evento de grande importância, dada a escalada do antagonismo anglo-germânico, o BOA imaginou que uma equipe unificada da Grandessíssima Bretanha solidificaria as relações das colônias e domínios com a velha pátria-mãe e resgataria a autoimagem da Grã-Bretanha como líder do esporte moderno. Porém, os esforços para manter a posição esportiva global da Grã-Bretanha através da fusão do Reino Unido e de suas possessões globais em uma equipe olímpica formidável sofreram dura oposição. A crescente independência política das colônias e domínios britânicos, somada à arriscada tarefa administrativa de selecionar, organizar e financiar uma equipe britânica intercontinental, criaram problemas para as ambições imperiais do BOA.

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