Resumo

Este estudo descritivo, de corte transversal, teve por objetivo verificar o nível de ativi-dade física, prevalência de desconforto e dor muscular e capacidade de trabalho entre trabalhadores de uma central de atendimento telefônico ao cliente de um banco de Porto Alegre, RS. A amostra de 113 trabalhadores, ambos os sexos: homens, 46% e mulheres, 54% entre 18 e 28 anos foi avaliada através do IPAQ curto, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e o Índice de Capacidade para o Trabalho(ICT). Utilizou-se o qui-quadrado(?=0,05) para verificar a relação do nível de atividade física entre os sexos, prevalência de desconforto/dor e o Índice de Capacidade de Trabalho; o teste exato de Fisher(?=0,05) na relação do ICT e prevalência de desconforto/dor muscular e entre os sexos. Constatou-se que 34,5% dos trabalhadores eram Muito Ativos, 46,9% Suficientemente Ativos e 18,6% Insuficientemente Ativos; 76% dos insuficientemente ativos eram do sexo feminino. Os homens eram mais ativos do que as mulheres(p?0,05). O ICT identificou que 26% dos profissionais com classificação Ótima; 45%, Boa; 28%, Moderada e 1% Baixa, verificando que ótimos níveis de capacidade para o trabalho estavam associados à diminuição de relatos de desconforto/dor. As mulheres apresentaram classificação baixa e moderada no ICT(p? 0,05). A prevalência de desconforto/dor observada em 97,3% da amostra que informaram sentir os sintomas nos últimos 12 meses e 69,9% , nos últimos 7 dias. As regiões mais afetadas foram: pescoço, parte superior das costas, punhos/mãos e parte inferior das costas(p? 0,05). Foi con-cluído que os trabalhadores que apresentavam maiores níveis de atividade física classi-ficados como suficientemente ativos e muito ativos, tinham menos desconforto e dor relatado nos últimos 7 dias em relação aos menos ativos, no entanto a variável nível de atividade física não apresentou valores significativos quando relacionada ao ICT

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