Resumo

O consumo máximo de oxigênio é um importante índice de avaliação da – função cardiopulmonar, podendo ser utilizado para diagnosticar dispnéia, avaliar o risco pré-operatório e priorizar pacientes para transplante de coração. Altos custos e necessidade de profissionais especializados inviabilizam a aplicação do teste para a população. Validar os testes indiretos de estágios, do tipo vai e vem máximo e submáximo, para predizer o consumo máximo de oxigênio em indivíduos não atletas. Quarenta indivíduos foram submetidos a um teste cardiopulmonar em esteira, que permitiu medir consumo máximo de oxigênio diretamente. Dois dias após foi realizado o teste de estágios máximo, onde os indivíduos percorreram distâncias consecutivas de 15 metros, indo e vindo, com velocidade controlada por sinal sonoro. A partir dos dados obtidos no teste máximo, determinou-se à distância percorrida no teste submáximo. Foram utilizadas as funções estatísticas média e desvio- padrão para as variáveis idade 29,1 ± 6,4 anos, consumo máximo de oxigênio 45,52 ± 8,49 ml/kg/min, distância percorrida no teste de estágios máximo 1131,0 ± 255,1 metros e no teste submáximo 534,4 ± 196,8 metros. A associação entre as variáveis consumo máximo de oxigênio medido e o teste de estágios máximo (r = 0,91) e submáximo (r = 0,81), foi obtida pelo coeficiente de correlação linear de Pearson e regressão linear. O nível de significância foi 5% e p<0,05. Nossos resultados demonstram que os testes de estágios, tipo vai e vem máximo e submáximo, são válidos para predizer o consumo máximo de oxigênio.

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