Resumo

Introdução

A investigação em ciências do desporto procura cada vez mais tornar acessíveis aos profissionais da área os conhecimentos alcançados, transpondo-os para a implementação prática em contexto real, auxiliando assim a atividade dos professores, treinadores ou profissionais da atividade física e desportiva. De facto, esta transferência de conhecimento é uma clara pretensão dos organismos e entidades desportivas, tendo sido notório nos últimos anos o crescente número de publicações na área desportiva, no aumento de colaborações entre Federações, Universidades e Centros de Investigação, e no aumento do apoio das equipas multidisciplinares ao desporto. Assim, é evidente que o apoio das Universidades, Centros de Investigação, quer com a criação de estruturas de apoio multidisciplinar, quer com o incentivo, desenvolvimento e a partilha do conhecimento necessário ao progresso e evolução do fenómeno desportivo, deverá continuar a ser desenvolvido. As áreas comuns de incidência deste apoio surgem pela análise do rendimento, a análise biomecânica, a análise fisiológica, a análise psicológica, a análise antropométrica. Importa ainda estudar e perceber ainda melhor algumas áreas do conhecimento das Ciências do Desporto que, durante anos, foram tidas como certezas inquestionáveis, mesmo que as evidências que lhes deram origem fossem duvidosas e com resultados pouco claros. Neste contexto, podemos integrar o conhecimento acerca do aquecimento desportivo, usualmente utilizado como prática antecedente do exercício físico considerado enquanto principal, e muito baseado em experiências individuais anteriores ao invés de evidências científicas. Talvez percebendo esta lacuna, na última década assistimos a um crescente aumento do interesse sobre a temática do aquecimento desportivo

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