Resumo

A trajetória do football association, no Brasil, pode ser contada por uma narrativa que caminhe da tentativa de monopólio do esporte pelas elites, à convivência - tão indesejada quanto mais freqüente - com personagens das camadas menos abastadas, em um processo de arrebatadora popularização que desaguaria na sua consagração como símbolo nacional. Entretanto, essa visão panorâmica da história do esporte bretão, como prática e expressão de um cultura de consenso,1 em nossas terras, tende a mascarar os conflitos, contradições e negociações que caracterizariam o universo futebolístico nas principais capitais do país.

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