Resumo

Este trabalho objetiva desvelar o papel da prática cultural/corporal do jongo na emergência de uma identidade quilombola. Realizamos uma pesquisa de campo em duas comunidades quilombolas situadas na região Sul do Rio de Janeiro: Santa Rita do Bracuí e Campinho da Independência, localizadas respectivamente nos municípios de Angra dos Reis e Paraty. A pesquisa, de cunho qualitativo, teve como opção metodológica a etnografia e entrevistas em profundidade. Percebemos que o jongo vem sendo reavivado e ressignificado nas comunidades pesquisadas, tornando-se um forte elemento no processo de formação identitária entre crianças e jovens quilombolas. Recomendamos novas pesquisas que relacionem práticas coporais/culturias com processos identitários entre grupos étnicos.

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