Resumo

Diversos estudos apontam que a adesão de idosos em práticas físicas podem trazer uma mudança substancial em relação à qualidade de vida, aumento de contatos sociais e a melhoria e/ou manutenção da aptidão física. Embora o processo de envelhecimento traga um declínio das capacidades físicas, admite-se que a prática regular de exercícios físicos possa promover uma melhoria das capacidades físicas ou a manutenção. OBJETIVO: Analisar o efeito de 20 semanas de ginástica localizada nas capacidades motoras em mulheres acimas de 60 anos. MÉTODOS: Foram acompanhadas 14 mulheres saudáveis (70,21 ± 8,48 anos) que participaram das aulas de ginástica localizada três vezes por semana com duração de uma hora cada sessão. Durante 20 semanas (abril-agosto/2016). Foram realizadas medidas de: estatura e massa corporal, conforme protocolo de avaliação proposto por FRANÇA e VÍVOLO (1995), flexibilidade, flexão de cotovelo e sentar e levantar da cadeira, conforme protocolo de avaliação proposto por RIKLI e JONES (1999), equilíbrio e velocidade da caminhada, conforme protocolo de avaliação proposto por WILLIAMS e GREENE (1990). RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa para nenhuma das avaliações. Todos os valores estão apresentados através da média e na sequência o desvio-padrão para o pré-teste e a seguir para o pós-teste. Para estatura (cm) no pré e pós testes obteve-se as seguintes medidas: 157,55 ± 7,23, e 157,31 ± 7,01. Já para a massa corporal os valores do pré e pós testes foram: 63,55 ± 14,08, e 64,01 ± 13,54, respectivamente. No teste de flexibilidade (cm) os valores obtidos foram: 32,21 ± 4,93, e 32,71 ± 5.26. Os valores no teste de velocidade da caminhada (s) foram: 2,22 ± 0,69, e 2,20 ± 0,35. Os valores no teste de flexão de cotovelo (rep) foram: 21,85 ± 4,53, e 22,14 ± 4,11. Os valores no teste de levantar da cadeira (rep) foram: 15,23 ± 3,60 e 14,84 ± 3,31. Para equilíbrio (s) foi analisado a porcentagem de mulheres idosas que conseguiram realizar o teste por completo (30s), desta forma, o pré-teste indicou que 64,3% concluíram o teste e 35,7% não conseguiu, já o pós-teste indicou que 71,4% concluíram o teste. CONCLUSÃO: Em que pese não ter havido diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis, foi possível verificar discreta melhora ou no mínimo a manutenção da condição física no pós-teste, isto porque, nesta faixa etária os valores apresentados nos testes tendem a piorar.

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