O Ensino-aprendizado-treinamento dos Jogos Esportivos: Aprendizado Incidental, Ensino Intencional

Parte de Educação Física Escolar e Esporte de Alto Rendimento: Dá Jogo? . páginas 10

Resumo

O esporte se constitui em um dos maiores fenômenos sociais do século XX, e também se projeta de forma expressiva em nossos dias. Tani (2008) o considera como um patrimônio da humanidade. Bento (1999), Bento, Tani e Petersen, (2006) o define como um fenômeno cultural, plural, polissêmico, polimorfo, global. Nesse sentido, emerge a dificuldade de se contemplar a complexidade do esporte a luz de uma única teoria, aspecto que é colocado com propriedade por Gaya (2009), destacando a necessidade de uma visão ampla ao se debruçar na análise do fenômeno esporte. Sem dúvidas hoje se aceita que o esporte apresenta diferentes formas de expressão, de manifestação dos níveis de rendimento com que pode ser praticado (esporte profissional, de rendimento, escolar, de reabilitação, para a saúde-recreação-lazer, entre outras possíveis caracterizações).

Um importante momento nas ciências do esporte no Brasil ocorreu particularmente no debate relacionado com a dualidade esporte na escola e esporte de rendimento desenvolvido na revista movimento (publicação da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Rio Grande do Sul), na sua seção “temas polêmicos”. A revista de forma inteligente convidara no ano 2000 autores de destaque (Kunz, Bracht, Gaya, Taffarel), e ao mesmo tempo com visões de mundo diferente. O tema continuo a ser tratado em anos subsequentes (STIGGER, 2001; VAZ, 2001, entre outros), e sem dúvidas “esporte na escola e esporte de rendimento” historicamente despertou e ainda desperta inúmeras polêmicas. Na década dos anos oitenta se vivenciou nas ciências do esporte no Brasil um momento de crise e posterior ruptura na área da educação física e dos esportes, na época a crise “de identidade” estendeu-se tanto aos programas de Pós-Graduação, bem como ao próprio Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).

Referências

AGUIAR, M. et al. A review on the effects of soccer small-sided games. Journal of Human Kinects, v.33, p.103-113, 2012.

AGUILLÀ, G. Aproximación a una propuesta de aprendizaje de los elementos tácticos individuales en los deportes de equipo. Barcelona: Apunts. Educació Física i Esportes, n.24, p.59-68, 1990.

ALLEN, R; REEBER, A.S. A very long term memory for tacit knowledge. Cognition. p.175-85, 1980.

ARAÚJO, D.; DAVIS, K.  Ecological approaches to cognition and action in sport and exercise: Ask not only what you do, but where you do it. International Journal of Sport Psychology, 40 (1), 5, 2009.

ARAÚJO, P.A.; SILVA SOUZA, M.; RIBAS, J.F.M. Praxiologia motriz e a abordagem crítico-superadora: Aproximações preliminares. Revista motricidade, v.10, n.4, 2004.

ASSIS, S. Reinventando o esporte. Possibilidade da prática pedagógica. Campinas, SP: Editores Associados, 2001.

ATLAN, H. A organização biológica e a teoria da informação. 3.ed. Lisboa: Instituto Piaget. 2006.

BAYER, C. L’enseignement dês jeux sportifs collectis. Paris: Ed. Vigot, 1979.

BAYER, C. La enseñanza de los juegos deportivos colectivos. Barcelona: Hispano Europea, 1986.

BENTO, J.O. Contexto e perspectivas. In: BENTO, J.O.; GARCIA; GARÇA, A. (Ed.). Contextos da pedagogia do desporto-perspectivas e problemáticas. Lisboa: Livros Horizontes, 1999. p. 17-112, 1999.

BENTO, J.O. Desporto para crianças e jovens: das causas e dos fins. In: GAYA, A.C.; MARQUES, A.T.; TANI, G. (Ed.). Desporto para crianças e jovens. Razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2004.

BENTO, J.O.; TANI, G.; PETERSEN, R. D. S. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BETTI, M. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

BETTI, M. Educação física escolar: a percepção discente. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 16, n.2, p.158-167, 1995.

BERLEZE, A.; HAEFFNER L.S.B.; VALENTINI, N.C. Desempenho motor de crianças obesas: uma investigação do processo e produto de habilidades motoras fundamentais. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v.9, p.134-144, 2007.

BERRY, D.C. How implicit is implicit learning? Oxford: University Press, 1997.

BLÁZQUEZ SÁNCHEZ, D. Iniciación a los deportes de equipo: del juego al desporte: de los 6 a los 10 años: Barcelona. Martínez Roca, 1986.

BLÁZQUEZ SÁNCHEZ, D. La iniciación deportiva y el deporte escolar. Barcelona: Martinez Roca, 1995.

BRACHT, V. A criança que prática esporte respeita as regras do jogo... capitalista. IN: Oliveira, V.M. de (org). Fundamentos Pedagógicos em Educação Física 2. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.

_______ . A criança que pratica esportes respeita as regras do jogo... capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.7, n.2, p. 62-68, 1986.

_______ . Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento. Porto Alegre, v.6, n.12, p.14-24, 2000.

_______ . Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Ijuí: Unijuí, 2003.

BRAUNER, L. M.; VALENTINI, N.C. Análise do desempenho motor de crianças participantes de um programa de atividades físicas. Revista da Educação Física/UEM, v. 20, p. 205-216, 2009.

BUCHNER, A. Implizites lernen. Psychologie-verlags-union. Weinheim, Alemanha, 1993.

BUNKER; D.; THORPE, R. A model for teaching all games in secondary school. Bulletin of Physical Education. 18-1 pag 5-8, 1982.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

COLLET, C. et al. Processo de ensino- aprendizagem-treinamento no voleibol infantil masculino em Santa Catarina. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.18, n.2, p.147- 159, 2007.

DAÓLIO, J. A educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.

_______ . A ordem e a (des) ordem na educação física brasileira. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.25, n.1, p.115-127, 2003.

CORRÊA, C.H.A; SILVA, A.S.; PAROLI, R. Efeitos de diferentes métodos de ensino na aprendizagem do futebol de salão. Revista Motriz, Rio Claro, v.10, n.2, p.79-88, 2004.

COSTA, I.T. et al. Princípios táticos do jogo de futebol: conceitos e aplicação. Motriz; 15(3):657-68, 2009.

COSTA, L.C.A.D.; NASCIMENTO, J.V.D. O Ensino da Técnica e da Tática: Novas Abordagens Metodológicas. Revista da Educação Física/UEM, v.15, n.2, p. 49-56, 2004.

COTRIM et al. Desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais em crianças com diferentes contextos escolares. Revista da Educação Física/UEM, v.22, n.4, p. 523-533, 2011.

DARIDO, S.C. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira Educação Física e Esporte, São Paulo, v.18, n.1, p. 61-80, 2004.

DARIDO, S.C.; OLIVEIRA, A.A.B. Procedimentos Metodológicos Para o Programa Segundo Tempo In: OLIVEIRA, A.A.B; PERIM, G.L. Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão a prática. Maringá, Eduem, 2009.

DELLAL, A. et al.  Effect of the number of ball contacts within bouts of 4 vs 4 Small-Sided Soccer Games. International Journal of Physiology and Performance, v. 6, n. 3, p.322-33, 2011a.

DELLAL, A. et al. Influence of the Numbers of Players in the Heart Rate Responses of Youth Soccer Players Within 2 vs. 2, 3 vs. 3 and 4 vs. 4 Small-sided Games. J Hum Kinet, v. 28, p. 107-114, 2011b.

DELLAL, A. et al. Small-sided games in soccer: amateur vs. professional players’ physiological responses, physical and technical activities. Journal of Strenght and Conditioning Research, v. 25, n.9, p.2371-81, 2011c.

DIETRICH, K.; DÜRRWÄCHTER, G.; SCHALLER, H-J. Os grandes jogos. Metodologia e prática. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1984.

FERREIRA, L.A. Ensinando e aprendendo na ação docente em Educação Física. Motriz, Rio Claro, v.14, n.1, p.30-40, jan./mar, 2008.

FODOR, J.A. La modularidad de la mente. Madrid. Morata. 1986.

FODOR, J.A. The modularity of Mind. Cambridge, Massachusetts: MIT. 1983.

FREIRE, J.B. Pedagogia do Futebol. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

GARGANTA, J. Para uma teoria dos Jogos Desportivos Colectivos. In: GRAÇA; OLIVEIRA (Eds.). O ensino dos Jogos Desportivos: 11-25.  CEJD / FCDEF-UP. Portugal, 1995.

GAYA, A.C.A. PROJETO ESPORTE BRASIL. Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. Porto Alegre. PROESP por PROJETO ESPORTE BRASIL, 2009.

GIACOMINI, S.D.; GRECO, P.J. Comparação do conhecimento tático processual em jogadores de futebol de diferentes categorias e posições. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v.8, n.1, p.126-136, 2008.

GRAÇA, A. Os comos e os quandos no ensino dos jogos. In: Graça, A.; Oliveira, J. O ensino dos jogos desportivos. 3.ed. Centro de Estudos dos Jogos Desportivos. Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física. Universidade do Porto. Portugal, 1995. p. 27-34.

GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. O ensino dos jogos esportivos coletivos. Porto: Centro de Estudos dos Jogos Esportivos/ Universidade do Porto, 1995.

GRECO, P.J. O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol. (Tese de Doutorado em Educação) 224f., Faculdade de Educação, Campinas, 1995.

_______ . O ensino-aprendizagem-treinamento dos esportes coletivos: uma análise inter e transdiciplinar. In: GARCIA, E.S; LEMOS, K.L.M. (Ed.). Temas atuais em Educação Física e Esportes VII. Belo Horizonte: Health. p. 53-78, 2002.

_______ . Iniciação esportiva universal e escola da bola: uma integração de duas propostas. In: GARCIA, E. et LEMOS, K. (Ed.). Temas atuais em Educação física e esportes X. Belo Horizonte: Ed. Health, 2005.

_______ . Conhecimento tático-técnico: eixo pendular da ação tática (criativa) nos jogos esportivos coletivos. Rev Bras Educ Fis Esporte, 20(Sup.5):210-2, 2006.

_______ . Tomada de decisão nos jogos esportivos coletivos: o conhecimento tático- técnico como eixo de um modelo pendular. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 7(Sup.):16, 2007.

_______ . Cogni(a)cão: conhecimento, processos cognitivos e modelos de ensino- aprendizagem-treinamento para o desenvolvimento da criatividade (tática). Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v.4, n.2, p.56-59, 2004.

_______ . Métodos de ensino-aprendizagem-treinamento nos jogos esportivos coletivos. In: GARCIA, E.S.; LEMOS, K.L.M. (Orgs.). Temas Atuais em Educação Física e Esportes VI. Belo Horizonte: Editora Health, p.48-72. 2001.

_______ . (Org.) Iniciação esportiva universal. Metodologia da iniciação tática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, v 2, 1998.

_______ . La formación del jugador inteligente. Stadium, ano 22, n.128, p.22-31, 1988.

GRECO, P.J.; BENDA, R. N. (Orgs.). Iniciação esportiva universal: Da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Ed. UFMG, v 1, 1998.

GRECO, P.J.; MEMMERT, D.; MORALES, J.C.P. The effect of deliberate play on tactical performance in Basketball. Perceptual and Motor Skills, Missoula, v.110, n.3, p.849-856, 2010.

GRECO, P.J.; MORALES, J.C.P.; ABURACHID, L.M.C.; LÓPES, M.C.; SILVA, S.R.; BENDA, R.N. Iniciação esportiva universal: o jogo do ABC na alfabetização esportiva. In: LEMOS, K.L.M.; GRECO, P.J.; MORALES, J.C.P. (Org.), Congresso Internacional dos Jogos Desportivos. Belo Horizonte: Instituto Casa da Educação Física, 2015. p. 335-359.

GRECO, P.J.; SILVA, S. A. O treinamento da coordenação motora In: Treinamento Esportivo. 1 ed. São Paulo: Manole, 2013, v.1, p. 183-217.

GRECO, P.J.; SILVA, S.A. A metodologia de ensino dos esportes no marco do programa segundo tempo. In: OLIVEIRA, A.B.; PERIM, G.L. (Ed.). Fundamentos pedagógicos para o programa segundo tempo. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

GRECO, P.J.; SISTO, F.F. O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol. Trajetos. Campinas, 1995.

GRIFFIN, L.A.; MITCHEL, S.A.; OSLIN, J.L. Teaching sport concepts and skills: a tactical approach. Champaign. Londres, 1997.

GUILFORD, J.P. Creativity. American Psychologist, n.5, p.444-454, 1950.

HASTIE, P.A.; SIEDENTOP, D. An ecological perspective on physical education. European Physical Education Review, 5, p. 9-29, 1999.

HOFFMANN, J. Unbebusstes Lernen -eine Besondere Lernform? Psichologische Rundschau 44, p. 75-89. 1993a

HOFFMANN, J. Vorhersage und Erkenntnis. Gottingen: Hogrefe; 1993b.

HAMSEN, G. Evaluationen des Modells der inzidentellen Inkubation – eine Anwendung des Expertise-Eminez-Ansatzes. Jena, 1999.

HOSSNER, E.J. Module der Motorik. Schorndorf: Hofmann, 1995.

HOSSNER, E.J. Horizontale und vertikale Fähigkeiten und ein modularesKozept des Techniktrainings. In: HIRTZ, P.; NUSKE, F. (Ed.). Bewegungskoordinatio und sportliche Leistung integrativ betrachtet. Hamburg: Dvs-Band, 1997.

Konzag, G. Conocer y jugar. El problema de la objectivación de los antecedentes cognoscitivos del ejercício en los juegos deportivos. Stadium. Buenos Aires. Argentina  n. 141. Agosto.  Ano 26, 27-34, 1991.

KONZAG, G. Objektivierung Kognitiver Leistungsvoraussertzungen von Sportspielern. In: Leistungssport. Ano 20 v. 4, p. 17-22. R.F. Alemanha, 1990.

KONZAG, G. Entscheidungstest – ein Verfahren zur Objektivierung des Resultats und der Zeit für taktische Handlungszielentscheidungen von Sportspielern. B. Schellenberger (Hrsg.), Untersuchungsmethoden in der Sportpsychologie (S. 129-146). Berlin: Sportverlag. 1983.

KONZAG, G.; KONZAG, I. Anforderungen an die kognitiven Funtionen in der psychischer Regulation sportlicher Spielhandlungen. Theorie und Praxis der Körperkultur, ano 31, p.20-31. 1983.

KORTMANN, O.; HOSSNER, E.J. Ein Baukasten mit Volleyball-Steinen – Belastung im Vol- leyball und ein modulares Konzept des Techniktrainings. In: DANNENMANN, F (Hrsg.): Belastung im Volleyball – FIVB Trainer Symposium in Bremen 4. -8.Januar 1995. Frankfurt am Main: DVV, S. 53-72, 1995.

KRÖGER, C.; ROTH, K. Ballschule. Ein “ABC” für Spielanfänger. Schorndorf: Hofmann, 1999.

KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: Um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002.

KUNZ, E. A educação física: mudanças e concepções. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.10, n.1, p.28-32, 1988.

_______ . Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: UNIJUÍ, 1994.

LAGARDERA, F.; LAVEGA, P. Introducción a la praxiología motriz. Barcelona: Paidotribo, 2003.

LIMA, C.O.V.; MATIAS, C.J.A.S.; GRECO, P.J. O conhecimento tático produto de métodos de ensino combinados e aplicados em sequências inversas no voleibol. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.26, n.1, p. 129-147, 2012.

MAHLO, F. O acto tático no jogo. Lisboa: Compendium, 1974.

MARRAMARCO; et al. Crianças desnutridas pregressas, com sobrepeso e obesas apresentam desempenho motor pobre - Revista da Educação Física, UEM. Maringá/PR, v.23, n.2, 2012

MATIAS, C.J.A.S.; GRECO, P.J. Cognição & ação nos jogos esportivos coletivos. Cien Cogn; 15(1):252-71, 2010.

_______ . Análise de jogo nos esportes coletivos: a exemplo do voleibol. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v.12, n.3, p.1- 15, 2009.

MEINEL, K.; SCHNABEL, G. Bewegungslehre – Sportmotorik. Berlin: Volk und Wissen. 1987.

MEMMERT D.; ROTH K. The effects of non-specific and specific concepts on tactical creativity in team ball sports. Journal of Sports Sciences, v. 25, p.1423-1432, 2007.

MESQUITA, I.M.R.; PEREIRA, F.R.M.; GRAÇA, A.B.S. Modelos de ensino dos jogos desportivos: investigação e ilações para a prática. Motriz, Rio Claro, v.15, n.4, p. 944-954, 2009.

MESQUITA, I.M.R. Valorização da aprendizagem autônoma no treino de crianças e jovens. Revista Perfil, Porto Alegre, v.7, n.8, p.15-16, 2005.

_______ . O ensino do voleibol: Proposta metodológica. In: GRAÇA A.; OLIVEIRA J. (Ed.). O Ensino dos Jogos Desportivos. Porto: Centro de estudos dos Jogos Desportivos, Faculdade de Ciência do Desporto e de Educação Física, Universidade do Porto. p.153-200, 1998.

_______ . Etapas da aprendizagem do voleibol: conteúdos da 1 etapa. Relatório da aula apresentado: Às Provas de aptidão pedagógica e de capacidade científica Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física - Universidade do Porto. Portugal, 1992.

METZLER, M.W. Instructional models for physical education. 3.ed. Scottsdale Arizona: Holcomb Hathaway Publishers, 2011.

MOLINA NETO, V. A prática dos professores de Educação. Física das escolas públicas de Porto Alegre. Movimento. Ano V, n.9, p.31-46, 1998.

MORALES, J.C.P. GRECO, P.J. A influência de diferentes metodologias de ensino- aprendizagem-treinamento no basquetebol sobre o nível de conhecimento tático processual. Rev Bras Educ Fis Esporte, v.21, n.4, p.291-299, 2007.

MORALES, J.C.P.; GRECO, P.J.; ANDRADE, R.L. A description of the teaching-learning processes in basketball and their effects on procedural tactical knowledge. Revista de Psicología del Deporte, Palma de Malorca, v.18, n.3, p.469-473, 2009.

MOREIRA, W.W. Educação física escolar: uma abordagem fenomenológica. Campinas: Unicamp, 1991.

MORIN, E.; Le MOIGNE, J. L. A inteligência da complexidade. São Paulo: Peirôpolis, 2000.

_______ . (Eds). Inteligência da complexidade. Epistemologia e pragmática. (Duarte, J. Trad.). Lisboa: Instituto Piaget Editora. 2007.

NASCIMENTO, J.V.; RAMOS, V.; MARCON, D.; SAAD, M.A.; COLLET, C. Formação acadêmica e intervenção pedagógica nos esportes. Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p.358-366, 2009.

NEUMAIER, A. Koordinatives Anforderungsprofil und Koordinationstraining. Strauss. Köln: Sport und Buch, 1999.

NEUMAIER, A.; MECHLING, H. Taugt das Konzept koordinativer Fähigkeiten als Grundlage für sportartspezifisches Koordinationstraining? In: P. BLASER, K. WITTE & CH. STUCKE (Ed.). Steuer - und Regelvorgänge der menschlichen Motorik, 1995a.

_______ . Allgemeines oder sportartspezifisches Koordinations training? Ein  Strukturierungsvorschlag zur Analyse und zum Training spezieller Koordinativer Leistungsvoraussetzungen. Leistungssport, v. 25, n. 5, p. 14-18. 1995b.

NEWELL, K.M. Constraints on the development of coordination. In: WADE, M.G.; WHITING, H.T.A. (Ed.). Motor development in children: aspectos of coordination and control. Amsterdam: Martin Nijhoff.  p. 341-361, 1986.

NITSCH, J.R. Sportliches handeln als handlungsmodell. Sportwissenschaft, 5, 39-55, 1975.

NITSCH, J.R. Zur handlungsteoretischen Grundlegung der Sportpsychologie. In: GABLER, H.; NITSCH, J.R.; SINGER, R (Ed.). Einführung in die Sportpsychologie. Teil 1. Grundthemen: Schorndorf: Hofmann, p. 188-270, 1986.

NITSCH J.R.  Ecological approaches to Sport Activity: A commentary from an action- theoretical point of view. Int J Sport Psychol, 40:152-76, 2009.

NOBRE, F.S.S.; KREBS, R.J.; VALENTINI, N.C. Práticas de lazer, nível de atividade física e aptidão física de moças e rapazes brasileiros. Revista de la Facultad Nacional de Salud Publica, v.11, p.713-723, 2009.

PARLEBÁS, P. Perspectivas para una educación física moderna. (cuadernos técnicos). Junta Anadalucía: Unisport Andalucía, 1987.

PARLEBÁS, P. Juegos, deporte y sociedad: Léxico de Praxiología Motriz. Barcelona: Paidotribo, 2001.

PARLEBÁS, P. Elementos de sociología del deporte. Málaga: Instituto Andaluz del Deporte, 2003.

PRAÇA, G. M; SILVA, D. A; PRADO, L. S; GRECO, P. J. Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebol: influência do estatuto posicional. Rev. Bras. Ci. e Mov, 23(1):58-64, 2015.

PINHO, S.T.; ALVES, D.M.; GRECO, P.J.; SCHILD, J.F.C. Método situacional e sua influência no conhecimento tático processual de escolares. Motriz, Rio Claro, v.16, n.3, p.580-590, 2010.

RAAB, M. Techniken des Taktiktrainings, Taktiken des Techniktrainings. Wissenschaftliche Berichte und Materialen. Köln, Sport und Buch Strauss. 2001

RAMOS, M.S. Teoria do caos. Potencialidades na modelização da aprendizagem de conceitos científicos. Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa. Edições Colibri. 2009.

READ, B., DAVIS, J.D. Enseñanza de los juegos deportivos: cambio de enfoque. Madrid: Apunts, 1990 apud GRECO, P.J.; BENDA, R.N. Iniciação Esportiva Universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Escola de Educação Física da UFMG, 1998.

REEBER, A.S.: Implicit learning and tactic knowledge. Journal of Experimental Psychology: n.118, p.219-235, General, 1989.

RETHORST, S.; FLEIGT, P.; WILLIMCZIK, K. Effekte motorischer Förderung im Kindergartenalter. In: Schmidt, W. (org), Zweiter Deutscher Jugendsportbericht. Schorndorf; Hofmann, 2008. p.237-254.

REVERDITO, R.S.; SCAGLIA, A.J.; PAES, R.R. Pedagogia do esporte: panorama e análise conceitual das principais abordagens. Motriz, Rio Claro, v.15, n.3, p.600-610, 2009.

RIBAS, J. F. M. Praxiologia Motriz: Construção de um novo olhar dos jogos e esportes na escola. Motriz, v.11, n.2, p.113-120, 2005.

_______ . Praxiologia motriz: Instrumentalizando a prática pedagógica para o ensino dos esportes coletivos. Motriz, v.16, n.1, p.240-250, 2010.

RIBAS, J. F. M.; OLIVEIRA, G. T. Articulações da praxiologia motriz com a concepção crítico-emancipatória. Movimento, v.16, n.1, p.131-148, 2010.

RINK, J. Investigating the assumptions of pedagogy. Journal of Teaching in Physical Education, 20, 112-128, 2001.

RINK, J. E.; FRENCH, K. E; TJEERDSMA, B.L. Foundations for the learning and instructions of sport games. Journal of teaching in Physical Education. p. 399-417, 1996.

ROTH, C.; ROTH, K. Interkulturelle Vergleichsstudie zur motorischen Entwicklung 9-bis 17 jähriger Kinder. Unveröffentliche daten. Heidelberg:ISSW, 2010.

ROTH, K. Die Fähigkeitsorientierte Betrachtungsweise der Sportmotorik und die koordinativen Fähigkeiten. In: Koordinative Fähigkeiten – Koordinativen Kompetenz. LUDWIG, G; LUDWIG B. (Ed.). Psychomotorik in Forschung und Praxis. Band 35. 2002.

_______ . Bewegung und Training. Heidelberg: Institut für Sport und Sportwissenschaft, Universität Heidelberg, 1997.

_______ . Taktik im Sportspiel. Band 69. Bundes Institut für Sport und Sport-wissenschaft. Schorndorf: Hofmann. R.F. Alemanha, 1989.

_______ . Struktur Analyse Koordenativer Fähigkeiten. Bad Homburg/R.F. Alemanha, 1982.

ROTH, K.; KROGER, C.; MEMMERT, D. Ballschule: um ABC für spielanfänger. Verlag Karl Hofmann, 2002.

ROTH, K.; MEMMERT, D.; SCHUBERT, R. Ballschule Wurfspiele. Schorndorf: Hofmann, 2002.

ROTH, K.; RAAB, M., GRECO, P. J.; SAMULSKI, D.: Kreativitaetsgsprozesse im Sportspiel. In BISp (Hrsg.), Jahrbuch. Köln, 1999.

ROTH, K.; ROTH, C. Entwicklung koordinativer  Fähigkeiten. In: BAUR, J.; BÖS, K.; CONZELMANN, A.; SINGER, R. (orgs). Handbuch motorische Entwicklung. Schorndorf: Hofmann. p. 197-225, 2009a.

_______ . Entwicklung motorischer Fertigkeiten. In: BAUR, J.; BÖS, K.; CONZELMANN, A.; SINGER, R. (orgs). Handbuch motorische Entwicklung. Schorndorf: Hofmann. p. 227-247, 2009b.

ROTH, K; SCHÖRER, J; GRECO, P.J. Kleines 3 mal 3 der kreativität. Praktische Trainingsbeispiele für die frühzeitige Ausbildung einer kreativen Handlungsfähigkeit. Handballtraining. Philippka Verlag. Munster. R.F. Alemanha. v.4. p.7-22, 2004.

SCAGLIA, A.J. O futebol e os jogos/brincadeiras de bola com os pés: todos semelhantes, todos diferentes. 238 f. (Tese de Doutorado), Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2003.

SPÄTE, D.; SCHUBERT, R.; ROTH, K.; EMRICH, A. Handball Handbuch 3. Aufbautraining für Jugendliche. Philippka Verlag. Munster. RFA. 1992.

STACEY, R.D. A Fronteira do caos. Lisboa: Bertrand, 1995.

STIGGER, M.P.; LOVISOLO, H. Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 2009.

STIGGER, M.P. Relações entre o esporte de rendimento e o esporte da escola. Movimento, v.7, n.14, 2001.

TANI, G. Abordagem Desenvolvimentista: 20 anos depois. Revista da Educação Física, UEM/Maringá, v.19, n.3, p.313-331, 2008.

TAVARES, F. Análise da estrutura e dinâmica do jogo nos jogos desportivos. In: BARBANTI, J.; BENTO, J.; MARQUES, A.; AMADIO, A. Esporte e atividade física: interação entre rendimento e qualidade de vida. São Paulo: Manole. 2002. p.129-143.

_______ . A investigação da componente táctica nos jogos desportivos: Conceitos e ilustrações. In: (Ed.). Estudos 2. Porto: Universidade do Porto. Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física. Centro de Estudos dos Jogos Desportivos, 1999. p.7-13.

THORPE, R. New directions in games teaching. In ARMSTRONG N. (Ed.), New directions in physical education, v.1 (pp. 79-100). Leeds, UK: Human Kinetics, 1990.

THORPE, R. Rod Thorpe on teaching games for understanding. In L. Kidman (Ed.) Developing decision makers. An einpowerment approach to coaching. 2001. p. 22-36.

TIELEMANN, N.; RAAB, M.; ARNOLD, A. Effekte von Instruktionen auf motorische Lernprozesse. Lernen durch Analogien oder Bewegungsregeln? Zeitschrift für Sport psychologie, 4, 118-129, 2008.

VALDÍVIA, A.K. Coordinación motora: influencia de la idad, sexo, status socioeconômico em niños peruanos. Rev. Bras. de Cineantropometria e Desempenho humano, v.10, n.1, 2008.

VAZ, A.F. Técnica, esporte, rendimento. Revista Movimento. Porto Alegre, v. VII: p. 87-99, 2001.

WEINERT, F.E.; HELMKE, A. Wie bereichsspezifisch verläuft die kognitive Entwicklung? In: DUIT R.; GRÄBER W. (Hrsg.), Kognitive Entwicklung und Lernen der Naturwissenschaften. (S.27-45). Kiel: Institut für die Pädagogik der Naturwissenschaften, 1993.

ZAMPIER J.E.L.C.; SILVA, S.A. Coordenação motora e índice de desenvolvimento da educação básica: uma relação pedagógica. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v.16, n.3, p.666-677, 2013.