Resumo

Em meio a conflitos e indefinições acerca dos conteúdos de ensino na Educação Física, particularmente do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, percebemos uma hegemonia das modalidades esportivas coletivas. Essa advém de todo o processo histórico da Educação Física brasileira, principalmente sob influência da instituição esportiva de meados da década de 1960 até meados da década de 1980, a qual deu à legislação da Educação Física esse traço no segundo segmento do ensino fundamental. Além do mais configurou a Educação Física como um mero fazer por fazer, destituindo-a, legalmente, de qualquer atribuição de sistematização do conhecimento. Defendemos que a Educação Física, supere essa hegemonia, sem esses conteúdos, e ofereça aos alunos a oportunidade de aprender os conhecimentos da Cultura Corporal, compreendendo-o conceitualmente, inclusive através de experimentações corporais, ou seja, num fazer crítico-reflexivo.

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