Editora Fronteira. Brasil 2014. 50 páginas.

Sobre

Quando o juiz George Reader decretou o fim de Brasil 1x2 Uruguai naquele 16 de julho de 1950, um manto de desilusão abafou o Maracanã e a esperança de todo um país. O sufocamento promovido pela maior das decepções brasileiras não calou apenas as 200 mil vozes que se apertavam no novíssimo Estádio Municipal do Rio de Janeiro, mas também a memória do país.

A tragédia do Maracanazo foi tamanha que tirou dos holofotes os demais acontecimentos da Copa do Mundo de 1950. Nessa reportagem, o jornalista Maurício Brum recupera o sentimento de uma nação que vivia um nascente otimismo modernizador e esperava galvanizar a própria esperança de um futuro melhor com o inédito título no Mundial de futebol, o esporte que havia tomado conta do país em poucas décadas - embora ainda disputasse espaço com o turfe nos jornais da época. Brum descortina o Brasil dos anos 40, as circunstâncias de como a taça do mundo veio parar no Brasil e as histórias da preparação nas cidades que se mobilizaram para receber as seleções e os visitantes.

Formado pela Universidade Federal de Santa Maria, Brum é colaborador de Impedimento.org e vencedor do categoria online da 30ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, com a reportagem “La Cancha Infame: o Estádio Nacional do Chile a 40 anos do golpe de Augusto Pinochet”.