Resumo

O texto versa sobre os efeitos e limites da enunciação mediática diante da existência de uma multiplicidade de outros “regimes de discursividades”, nas as edições dos jornais Folha de São Paulo, Zero Hora, Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e as revistas Isto É, Veja, Época e Placar, correspondentes ao período de 12 de março a 2 de abril de 2000. O período de análise refere-se aos sucessivos episódios relativos à anunciada volta do atleta Ronaldo aos campos, o jogo onde se dá a nova contusão e o processo pósoperatório. São examinadas coberturas tendo como palco o espaço de produção de sentido jornalístico e as falas engendradas em diferentes campos: saúde, negócios, família, esporte, dentre outros. Os discursos que cercaram o objeto de formas distintas geraram contradições nos veículos analisados, pois os vários pontos de vista, nem sempre verdadeiros, acabaram publicados como tais. Conclui-se que os media estarão sempre prontos para operar e se fazer operar em cima do sucesso e/ou dos percalços do outro.

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