Resumo

Resumo Esse artigo mostra como a permanência das relações clientelistas no espaço político brasileiro vem sendo assegurada pela prática política cotidiana. A partir de uma investigação sobre as decisões de construir prédios escolares estaduais em Minas Gerais entre 1983 e 1991, são examinadas as estratégias de identificação, apadrinhamento e afilhamento empregadas pelos agentes sociais para garantir a construção de um determinado prédio escolar. O sistema simbólico e os mitos que orientam aquelas estratégias são explicados e mostra-se como eles contribuem para estruturar as relações entre eleitores e políticos profissionais. Palavras-chave: clientelismo, voto, partidos políticos, prédios escolares