Integra

Introdução

Diversos estudos têm buscado um novo olhar frente as inúmeras propostas curriculares vigentes, tentando fundamentar a ação do docente e verificando quais mudanças são necessárias e que contribuições podem ser realizadas para que o aluno, visto como um ser social, possa ser incluso numa proposta de ensino que contemple conteúdos contemporâneos e significativos, como também o enxergue no "continuum" de sua vida escolar.

Tais questões nos remetem a pensar na necessidade de que se encontre uma Educação Física Escolar voltada para a prática realmente significativa que valorize e considere o aluno em suas diversas dimensões (afetivas, cognitivas e sócio-culturais), entendendo-o como um ser inserido num contexto cultural e, portanto, produtor e portador de tradições e saberes que não podem se ignorados no espaço escolar.

Compreendem-se alguns fatores que dificultam um trabalho voltado para essa intenção, como condições desfavoráveis de trabalho, falta de apoio e materiais, porém tais situações não devem ser limitadoras para que se desenvolva a cultura como eixo central de uma possibilidade de ação.

A cada dia que passa, encontramos no espaço escolar grupos sociais e culturais diferenciados, aumentando o desafio de integrar as experiências dos alunos, como os conteúdos que transcendam as propostas pedagógicas tradicionais, para que possam ser considerado nas práticas o caráter multicultural das sociedades contemporâneas.

Neste intuito, o presente trabalho discorrerá sobre práticas culturais das comunidades contemplando-as, inserindo-as e ressignificando-as no espaço escolar, percebendo assim, o possível impacto deste processo sobre a Educação Física.

Propõe-se uma reflexão acerca do envolvimento das diversas experiências tecidas e consolidadas no cotidiano das comunidades, valorizando o momento histórico em que situam e o panorama cultural no qual estão imersas.

Pensando nos aspectos acima citados e levando em conta a trajetória da Educação Física, as influências e transformações ao longo de sua história, o entendimento acerca dos termos cultura e cultura corporal, pergunta-se qual a relevância de inserir e considerar os saberes e práticas corporais oriundas na comunidade no espaço escolar.

Vale ressaltar, que o presente estudo não visa ser uma resposta as lacunas encontradas em outras propostas nem mesmo prescrever e ditar soluções. Nosso objetivo é sugerir uma nova elaboração do currículo compreendendo o aluno na sua totalidade, abrangendo sua dimensão corporal, como também a social e cultural.

Lembrando que a escola é o espaço para uma constante reflexão, não podemos ignorar as possibilidades que emergem das relações entre educação e cultura e que apontam para a necessidade de ressignificações sobre o que seja cultura e do papel à ela atribuído nas questões que tangem o universo escolar, superando o conceito antes tão aceito e difundido de " única e universal". Não mais no singular, este termo realça a pluralidade de elementos que as compõe e evidencia o caráter multicultural das sociedades contemporâneas. Neste contexto as relações de dominação e supervalorização de uma cultura em detrimento da outra já não são admissíveis. Aqui elas se cruzam, se entrelaçam em redes que configuram o atual modelo de sociedade em que vivemos: sociedade multicultural.

Cultura, cultura corporal e objetivos

Ao falarmos de cultura, devemos nos remeter à origem da palavra do verbo latino "colere", que significa cultivar. Seu significado está ligado às atividades agrícolas, porém os romanos antigos ampliaram seu sentido e passou a ser utilizado para referir-se à uma idéia de refinamento, sofisticação e educação elaborada de uma pessoa.

Na vida social, verifica-se um grande desenvolvimento e interesse sobre o papel relevante e significativo que a cultura possui. Ela vem adquirindo força e expressão, sendo situada cada vez mais em estudos e no próprio âmbito social.

Ignorar a importância de um termo tão repleto de sentidos inerente a si próprio é secundarizar uma

variável que faz uma relação direta e essencial no entendimento sobre a vida e a organização da sociedade, ficando mais fácil compreender que as diversas características e manifestações que unem e diferenciam a riqueza e multiplicidade de representações existentes na humanidade, são expressões do significado do termo cultura.

Se nos aprofundarmos um pouco mais, veremos que cultura visa expressar a totalidade das características de um povo, reconhecendo nessas características, as formas como os grupos atuam na vida social, quais são seus conhecimentos, idéias, crenças, ou seja, tudo o que é cultural é humano e tudo que é humano é cultural. Assim pode-se verificar como uma sociedade codifica suas teorias, doutrinas, práticas costumeiras e rituais, nos demonstrando que a diversidade da vida social pode nos sugerir uma multiplicidade de manifestações da cultura.

O presente momento nos proporciona a oportunidade de entender e assumir o caráter da dimensão cultural em toda prática social. Práticas essas que dependem de significados e com eles se relacionam e se associam, mostrando-nos que a cultura constitui a existência dessas práticas.

Surge a necessidade, porém, de compreender como a cultura interage com as forças sociais que movem a sociedade. Lembrando o quão necessário se faz compreender o significado que determinadas concepções e práticas tem para essas sociedades, deve-se entender que quando um indivíduo observa as diferentes culturas, utiliza sua própria cultura para avaliar as demais, ou seja, os critérios de avaliação de uma cultura também são culturais.

Entender o trecho acima é perceber que não há superioridade ou inferioridade de cultura ou traços culturais. Na há uma lei que diga que a característica de uma cultura a faça superior.

A cultura é o conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde o momento de sua concepção nesses mesmos códigos, durante sua infância, aprende os valores do grupo; por eles é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da maneira como cada grupo social as concebe.

Percebemos então o sentido rico da relação entre o ser humano, a cultura e o quanto isso amplia e contribui para o patrimônio cultural, já que toda cultura está sempre num processo de reelaboração e transformação.

É justamente através dessa constante mudança e aperfeiçoamento, que a educação também tem buscado novas perspectivas para melhor se adequar ao atual momento.

Assim que então a Educação e a Educação Física têm buscado romper com práticas ainda hoje hegemônicas, que se mantém inteiramente atrelada a modelos predominantemente tradicionais, que desconsideram a multiplicidade ao qual já nos referimos, inclusive no que se remete às práticas corporais, pois os alunos devem à todo momento se ajustar a teorias que apagam o seu olhar frente às diferentes manifestações e do contexto aos quais o mesmo está inserido.

Lembrando que, o que é cultural é humano, o aluno é um sujeito histórico, localizado culturalmente e merecedor de uma educação de qualidade, com a inserção deste na cultura e nas relações sociais humanas de forma geral, introduzindo-o numa educação crítica, o que faria necessário a superação de práticas descentralizadas e sem objetivos.

Surge então, a concepção da Cultura Corporal, que é uma abordagem que trata e destaca justamente o que não se havia difundido até então. Percebe-se que o papel da cultura e o contexto histórico na formação humana são referências didático-metodológicas extremamente consistentes na reflexão para a ação pedagógica consciente.

Com seu objetivo de um estudo voltado para a expressão corporal, como uma forma de linguagem social e historicamente construída, a Educação Física como uma disciplina curricular, trata justamente do que é vivenciado socialmente e que se expressa pelo corpo como, por exemplo, os jogos, as brincadeiras, as danças, os esportes, as ginásticas e outros.

Enxergar o aluno na totalidade é enxergá-lo como um ser produtor de cultura. Então, para que a Educação Física esteja voltada para esse propósito deve ser reconhecidas a todo o momento as práticas corporais que se inscrevem nos ambientes educacionais, como também respeitar e ressignificar os conhecimentos previamente construídos e vivenciados, explorando e ampliando de forma autônoma seu ambiente natural e social.

Porém emerge a necessidade que em seus pressupostos curriculares, o educador articule os conhecimentos da cultura corporal, ultrapassando o que é costumamente observado: a fragmentação. Para evitá-la faz-se necessário a elaboração de um processo educativo, que assumido como um projeto político oriente a ação pedagógica, buscando trabalhar com a concepção de currículo, que nega sua dimensão tradicional que o considera como um amontoado de matérias.

O currículo passa ser então, um meio para que o aluno seja levado a realizar uma reflexão sobre a estrutura da sociedade na qual vive, numa dimensão de totalidade e é a ausência da compreensão dessa totalidade humana, que impede que o conhecimento seja encarado de forma universal, pois para que a Educação Física seja entendida como uma prática pedagógica dentro da escola, deve lidar com diversas manifestações expressivas da corporeidade.

Como, no entanto as atividades humanas são repletas de significados e são entendidas como a representação da produção cultural humana, seu caráter histórico deve ser ressaltado, como uma nova intenção que visa transpor o esporte como único e principal conteúdo dentro da escola.

Uma nova perspectiva na Educação Física embasada nos objetivos da cultura corporal, não se prende somente aos conteúdos e fundamentos de ordem técnica e tática que tem aspectos do tecnicismo científico, pois se a denominação desta abordagem é simbolizada nas atividades humanas que se manifestam na forma de jogos, danças, lutas, ginásticas, esportes e outros, não podemos continuar com o reducionismo a somente umas dessas manifestações e é justamente pelo fato desses conteúdos serem sugeridos como relevantes que sua identificação com uma possível leitura da realidade, determinará a necessidade de ensiná-lo.

Relações entre saberes e práticas corporais da comunidade e escola: Contribuição da educação física na valorização do patrimônio cultural.

A cultura não se encontra estanque das atividades e interações cotidianas e se traduz nos cantos, lendas, crenças, mitos, danças, jogos, festas, costumes, tradições, brinquedos e brincadeiras, que permeiam as práticas corporais presentes nos diversos grupos que compõem a sociedade. São fenômenos que nada dizem por si mesmos, sua compreensão só ocorre quando estes se referem à realidade nas quais estão inseridas.

Essas tradições se transformam através de forma dinâmica e não estão estabilizadas, pois fazem parte de uma realidade, onde a mudança é um fator de suma importância. Neste momento se faz necessário a resignificação dessas manifestações para que as mesmas sejam inclusas e redimensionadas no contexto escolar. A análise desses fenômenos sociais implica no reconhecimento das vivências e experiências do educando, de seu universo cultural e momento histórico, da sociedade e da escola.

Um olhar mais amplo sobre a Educação e em particular sobre a Educação Física Escolar no Brasil, revela que a subvalorização da multiplicidade de experiências do educando e a integração destas de modo coerente com o que a escola propõe, tem constituído o grande desafio para uma proposta que contemple o caráter multicultural.

Ciente disso, a Educação Física não pode caminhar alheia às inúmeras discussões e possibilidades que emergem das relações entre os saberes e práticas corporais populares e a escola. Vetores importantes como gênero, classe social, etnias e as diversas configurações familiares, apontam a necessidade de uma reflexão crítica acerca da forma como vêm sendo conduzidos e considerados nos ambientes educacionais.

O Brasil é um país rico em diversidade. Em sua identidade encontramos heranças culturais que permeiam a população brasileira.

Como um documento que ressalta esse propósito, o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) sugere a pluralidade cultural. Essa nova forma de encarar a pluralidade no âmbito da escola, visa conhecer e valorizar as características culturais dos diferentes grupos sociais.

A escola passa então a estabelecer conexões entre os aspectos culturais característicos da população brasileira e seus conteúdos curriculares propondo um grande desafio para a educação.

Dentro desse quadro, a escola tem papel fundamental, pois é o ambiente em que convivem diferentes vivências culturais e sociais. Esta deve ter a preocupação, de evitar a disseminação de preconceitos, ou seja, não privilegiar uma certa cultura entendida como única, aceitável e correta.

Para que isso ocorra, o educador precisa assumir a postura de agente promotor de processos, conhecimentos e atitudes que proporcionem aos educandos visualizarem dentro de um mundo de representações e valores o caráter socialmente construído de seus conhecimentos e experiências.

Além do educador, o educando também tem seu papel no processo de ensino-aprendizagem, pois nesse conhecimento recíproco, deverá ser incluído:

Nesse contexto a escola deverá fornecer informações sobre a ampla diversidade sociocultural brasileira, fazendo um aproveitamento das contribuições oriundas das diferentes manifestações presentes na cultura do nosso país.
Busca-se então entender essa complexidade, ampliando o entendimento acerca do espaço escolar como um todo.

É uma proposta que não se fecha na sua relação de interação com a sociedade, mostrando um grande desenvolvimento no que se refere aos avanços do conhecimento e trazendo a percepção de que existem diversos grupos culturais além dos quais estamos inseridos e que devem ser respeitados por suas características próprias de existir, agir e de se expressar culturalmente.

A escola é, portanto, o local onde esses grupos sociais devem dialogar sobre suas diferenças e similaridades, partindo do entendimento sobre a totalidade dos mesmos, o que faz com que esses ganhem seu sentido próprio, pois passa-se a compreender como são construídos em seu contexto social.

A importância da inserção dos saberes e práticas corporais da comunidade

O aluno entendido como um ser social, precisa estar situado numa proposta que enfoque a dimensão lúdica, que o coloque como sujeito de sua aprendizagem. Para que isso seja possível deve ser proporcionada uma interação deste com objetos socioculturais (brincadeiras, danças, cantos e etc) permitindo a construção de novos saberes.

Portanto, é importante ressaltar que o aprofundamento e a compreensão das origens dos objetos socioculturais, podem se tornar elementos teóricos relevantes para fundamentar uma intervenção pedagógica consciente e consistente. Esses objetos devem ser ampliados, reorientados, valorizados, avaliados e inseridos no universo escolar.

Sabendo disso, é preciso entender como os saberes e práticas populares, presentes na cultura corporal se correlacionam com a escola e Educação Física, podendo então desenvolver infinitas experiências corporais desvinculando-as de modelos de reprodução e ajustamento.

Um instrumento pedagógico valioso para romper com essas práticas é o reconhecimento das peculiaridades das comunidades do entorno escolar. As informações sobre essas, devem ser buscadas de maneira intencional e lúdica através da manifestação de seus objetos socioculturais, oportunizando a troca de experiências entre elementos de diferentes grupos sociais, que gerará, a ampliação de conhecimentos sem, no entanto, descaracterizar o que próprio de cada comunidade.

De fato é preciso confirmar se essas peculiaridades se referem a conhecimentos realmente reconhecidos como significativos para esses grupos. Para isso, os saberes, valores e práticas devem ser coerentes com o contexto de sua comunidade, interpretando como esses elementos surgiram e se dão historicamente, ou seja, para que se escrevam e se reescrevam no universo social. 

Currículo: Proposta multicultural

A valorização das vivências sócio-culturais do educando gera um amplo leque de propostas de ações educativas voltadas a integração e atendimento à diversidade, que se consolidarão num projeto político-educacional comprometido com a superação de realidades excludentes. Para que se concretize de forma coesa com as propostas que o originaram, esse projeto deve, de forma democrática, ser elaborado e apropriado por todos os agentes sociais a ele relacionados: alunos, professores, comunidade e etc. Assim, se refletirá num currículo caracterizado pela multiplicidade de ações e idéias.

O currículo aqui não é entendido como a seleção, organização e uniformização de conteúdos a serem transmitidos, geralmente de forma acrítica e esvaziados de análise acerca das correlações com as realidades e práticas sociais existentes. Na perspectiva multicultural o currículo é concebido como um campo fértil onde se cultiva a construção, o cruzamento, confronto e ampliação de conhecimentos onde os saberes das camadas populares encontram vez e voz, saberes estes oriundos do cotidiano, das experiências, das lutas e tradições dos grupos dos quais emergem e, por isso mesmo, socialmente relevantes e dotados de sentido para todos os envolvidos neste processo.

Se entendemos que é no campo da cultura que se desenvolvem os maiores conflitos em virtude das freqüentes tentativas de imposição e assimilação de uma cultura assim chamada "dominante" por outras culturas muitas vezes negadas e silenciadas, torna-se necessária a adoção de um currículo multicultural que lide com as diferenças de forma a revelar sua rica contribuição a todo o processo educacional e, no caso da Educação Física, transcenda propostas curriculares descontextualizadas, práticas motoras encaradas como um fim em si mesmas, que divertem, mas nada têm a dizer sobre a trajetória sócio-histórica trilhada por diversas manifestações da cultura corporal, que represente um avanço sobre currículos baseados nos modelos de formação esportiva ou em pressupostos de educação para a saúde, mas que, no entanto, não ampliam discussões sobre os conceitos de educação, saúde e esporte nem atentam para as complexas relações existem entre estes e os objetivos políticos-ideológicos do modelo social vigente.

Considerações finais

Como podemos observar no decorrer do trabalho, é na escola que vemos o cruzamento e o diálogo de diferentes culturas. Assim, o potencial deste espaço não pode ser relegado somente a "transmissão de cultura". Seu potencial deve ser repensado e ampliado, de forma a abranger o que de mais significativo culturalmente foi produzido pela humanidade, como também o que vem sendo construído, pois a cultura é um campo constante e ativo de produção. Isto vem propondo um desafio para as práticas educativas na procura de transpor a visão monocultural da educação.

Por ser a escola uma instituição cultural, ela deve identificar os elementos significativos que podem ser extraídos das comunidades, para redimensioná-los. É necessário que se faça um resgate cultural dos saberes e práticas, para que se perceba as contribuições e benefícios que eles podem oferecer quando estes são inseridos de maneira intencional no espaço escolar.

A compreensão de como estes saberes e práticas foram construídos numa determinada comunidade, proporcionará o entendimento de como são introduzidos socialmente, possibilitando a realização do resgate histórico destas manifestações para que se entenda como se representa, por exemplo, o ato de brincar, a construção do brinquedo e da brincadeira nesses espaços populares.

Devemos considerar como eixo norteador de uma perspectiva cultural, aquilo que é mais representativo para o aluno, levando em conta sua experiência histórico-social, para que a Educação Física se justifique enquanto campo de saberes e ações dotadas de sentido, que constrói de forma crítica e reflexiva seu espaço no cerne de uma sociedade multicultural.

Obs. As autoras professoras Bianca Afonso Cadena (biancadena82@hotmail.com), Débora Cristina Rodrigues Esteves (debi_est@hotmail.com) e Lilian Mara Assis Ceia(lilimara@gmail.com) cursam Pós graduação em Educação Física Escolar na UGF

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