O Platô do Vo2max Não Está Associado à Capacidade Anaeróbia em Indivíduos Fisicamente Ativos
Por Renata Gonçalves da Silva (Autor), Marcos David da Silva-cavalcante (Autor), Rafael de Almeida Azevedo (Autor), Adriano Eduardo Lima da Silva (Autor), Rômulo Bertuzz (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 30, n 4, 2016. Da página 857 a 866
Resumo
O presente estudo teve como objetivo verifi car se a incidência do platô está relacionada com a capacidade anaeróbia. Para tanto, nove indivíduos fi sicamente ativos (idade: 23 ± 4 anos; massa corporal: 72,4 ± 8,2 kg; estatura: 176,4 ± 6,8 cm; VO2 max: 41,3 ± 5,7 ml.kg-1 .min-1) participaram do presente estudo. Eles foram submetidos aos seguintes testes, realizados emcicloergômetro: a) um teste incremental máximo para a determinação do VO2 max; b) seis testes submáximos para determinar a de manda supramáxima de O2 ; c) um teste supramáximo para a determinação do défi cit máximo acumulado de oxigênio (MAOD). O platô foi caracterizado quando a diferença do VO2 entre os dois últimos estágios do teste incremental foi≤ 2,1 ml.kg -1.min-1 . Foi observada uma correlação inversa, porém não signifi cante, entre e o MAOD e o platô do VO2 (r = -0,61; p > 0,05). Dessa forma, parece que a capacidade anaeróbia não é fator decisivo para determinar a incidência de platô no VO2 em indivíduos fi sicamente ativos.