Resumo

Neste artigo, são apresentadas narrativas de jogadoras denominadas pioneiras do futebol no interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Por meio de análise qualitativa, são analisadas as vivências de diversos desafios por essas jogadoras, tais como preconceitos sociais, falta de incentivos e ausência de ensino do futsal na Educação Física escolar. Somente após a revogação de normas jurídicas que impediram competições de futebol oficiais entre 1941 e 1979, as jogadoras de futebol e futsal (naquela época denominado futebol de salão) voltaram a praticar esses esportes visando a uma possível profissionalização. As atletas amadoras entrevistadas iniciaram suas práticas em espaços dominados por homens. Os padrões reproduzidos por elas, em grande, parte tiveram como referência o modelo adotado por homens frequentadores desses locais - um padrão masculino, aqui problematizado.
 

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