Integra

1) Introdução

A problemática central na qual a presente proposta de estudo se insere, situa-se no âmbito das metamorfoses no mundo do trabalho, decorrentes da tentativa de gerência da crise do capital, que eclodiu mundialmente a partir da década de 1970. A tentativa de superação da referida crise, vem demandando ajustes supra-estruturais em vários planos - o econômico, o político, o social e o cultural, trazendo sérias repercussões para o trabalho, representadas pelo desemprego estrutural e a precarização de suas relações.(ANTUNES, 1995). O desemprego e a precarização são resultado principalmente da reestruturação produtiva e da queda tendencial da taxa de lucro.

O presente estudo, busca, ainda que de forma preliminar, analisar o reordenamento do mundo do trabalho, sobretudo a partir da década de 1990, buscando apreender suas inter-relações com o reordenamento do trabalho docente do professor de educação física.

Para que possamos compreender as alterações ocorridas no trabalho de tal professor perpassando a pseudoconcreticidade, torna-se necessário identificar em qual contexto tais mudanças ocorreram, portanto é imprescindível nos recorremos à problemática central da presente proposta de estudo. A crise do capitalismo da década de 1970 e a reestruturação produtiva, na tentativa de gerência da referida crise.

2) Crise do capital e reestruturação produtiva: Impactos para a formação humana

Os anos de 1970, nos países de capitalismo central foram marcados, pelo início da crise do modelo de produção taylorista/fordista, cujo apogeu deu-se uma década a posteriori. O fracasso do referido padrão de acumulação, bem como do Estado de Bem-Estar Social , são apenas expressões fenomênicas da crise estrutural do capitalismo, cuja essência localiza-se na não realização de mercadorias. (ANTUNES,1999; DEL PINTO, 1999). Sendo assim, mediante a uma superprodução de mercadorias, ocorre a estagnação da acumulação de capitais, onde deflagra-se um processo de crise. Apesar de suas especificidades é o que ocorre com todas as crises do modo de produção capitalista que só viraram objeto de estudo a partir de 1929. (Santiago, In: Coggiola,1998).

Após esse período, na tentativa de gerir mais uma de suas crises , o capital, começa incorporar as teses Keynesianas, que significava a intervenção do Estado na economia, com intuito de evitar o colapso total do sistema, por meio do desenvolvimento de políticas sociais que visavam o pleno emprego, políticas de rendas com ganho de produtividade e de previdência social, incluindo seguro desemprego , direito à educação, dentre outros. Era almejado tornar possível o consumo em massa necessário à sustentação da produção em massa fordista. Se, até então, o liberalismo clássico ocupava papel central, agora o Estado passa a ocupar esse papel, sendo altamente interventor. No plano político, verifica-se nesse período o Estado de bem estar social (Welfare State) que se portava como um conciliador entre o capital e trabalho . Na realidade essa conciliação não existia; o Estado estava servindo aos interesses do capital negociando com os trabalhadores alguns direitos em troca de deixarem de lado o seu projeto histórico de sociedade (Antunes, 1995).

Depois de um longo período de acumulação capitalista que ocorreu na era taylorista/fordista e com o Estado de Bem-Estar Social, considerada a era de ouro do capitalismo (HOBSBAWM, 1995). Esse sistema mais uma vez começa a dar sinais de seu esgotamento, cujas expressões são: queda da taxa de lucro, esgotamento do padrão de acumulação taylorista/fordista, hipertrofia da esfera financeira, maior concentração de capitais, crise do Welfare State e incremento acentuado das privatizações (ANTUNES, 1995).

Em resposta a essa crise, iniciou-se um processo de reorganização do capital, o qual no plano político observou-se o advento do neoliberalismo, caracterizado pela privatização do Estado e a desregulamentação dos direitos dos trabalhadores. Ideologicamente disseminou-se a idéia de que a crise do capitalismo é de ordem conjuntural e passageira. Mais profundamente buscou-se levar a conclusão de que a única forma de relações sociais existente é o capitalismo. (Frigotto, in: Gentili 1996).

Os primeiros governos de países, de capitalismo central, a adotarem o neoliberalismo, como estratégia política para saída da crise estrutural do capitalismo foi o de Thatcher na Inglaterra em 1979 e o de Reagan nos estados Unidos em 1980 (Anderson,1995). As críticas destinadas ao modelo econômico baseado no Keynesianismo, pautavam-se na premissa de que o setor público (o Estado) é o responsável pela crise e encontrava-se falido e incompetente, sendo o mercado e o privado sinônimos de eficiência e qualidade. Daí advém à idéia do Estado mínimo e da necessidade de zerar todas as conquistas sociais tais como: saúde, educação,direito a estabilidade de emprego, dentre outros (Frigotto,2000). Se por um lado o Estado mostra-se mínimo em sua obrigação econômica por outro, como nos alertou Gentili, apresenta-se máximo na sua política.

A reestruturação produtiva foi configurada pela passagem do binômio taylorista/fordista, ao modelo de acumulação flexível ou toyotismo, onde ocorre uma maior intensificação da força de trabalho, desemprego estrutural e o crescimento de uma desproletarização, que é a passagem do setor secundário ao terciário da economia, precarização do trabalho e aumento de trabalho feminino e infantil (ANTUNES,1999).

O referido modelo, surgiu na fábrica Toyota, no Japão, idealizado pelo engenheiro Ohno, motivo pelo qual, o atual modelo de produção é também conhecido por Ohnismo.

Segundo Ohno , (apud Coriat ,1994,p.30). O sistema Toyota nasceu da necessidade que se encontrava no Japão de produzir pequenas quantidades de variados modelos de produtos. Ohni, propõe a idéia da fábrica mínima, alegando que atrás do estoque há um excesso de pessoal e equipamentos, a fábrica deveria ser reduzida às suas funções, equipamentos e trabalhadores necessários para satisfazer as necessidades de demanda diária ou semanal, pois se tem por objetivo a redução dos custos. Nos dizeres de Ohni existem duas formas de aumentar a produção, a primeira é a contratação de mais funcionários e a segunda é repensar todo o processo de organização do trabalho (ibid., p.34). O método Toyota, não nos deixa dúvidas por qual das duas formas que Ohmi optou.

As mudanças na forma organizacional do trabalho, do binômio taylorista/fordista ao modelo de acumulação flexível, trouxeram conseqüências para o campo educacional, por haver uma relação dialética entre educação e a estrutura econômico-social, demandando um novo projeto de formação humana, onde se prioriza determinadas disciplinas, necessárias à formação das competências importantes, para atuação no atual mercado de trabalho, em detrimento de outras consideradas menos relevantes como a educação física e as artes. (Nozaki, 2004).

Por não contemplar de forma imediata o atual projeto de formação humana para o capital, a educação física passa a ser secundarizada. Diversos estudos, dentre os quais, podemos mencionar o de Leonardo José Jeber, (1996) e o de Maria Aparecida Bergo Andrade, (2000) nos mostra a desvalorização da educação física no contexto escolar.

O segundo estudo é uma monografia intitulada de "O descaso com a educação física e o reordenamento no mundo do trabalho." A autora (ibid), chega à conclusão que o descaso com tal disciplina é tão grande que a educação física é vista como uma disciplina folgadora e não como uma disciplina que possua um campo de conhecimento. Andrade (ibid.,passim) relatou ainda que a educação física apesar de ser a disciplina predileta de vários alunos, estes não exitam quando têm de escolher entre essa prática, ou a informática, pois a primeira é vista somente como uma diversão ou recreação. Já a segunda é tida como forma de aquisição de conhecimentos que serão importantes na hora da disputa por um lugar no mercado de trabalho

Contudo, como nos alertou Nozaki (1999) tal desvalorização só ocorre nas escolas públicas, conservando a velha dualidade estrutural do sistema educacional brasileiro, onde se tem um ensino destinado à elite da sociedade, ou seja, a classe burguesa, e outro destinado às massas, pois nas escolas particulares a educação física é tida como artigo de luxo.

3) O reordenamento do trabalho docente do professor de educação fisica

É importante salientar que além da pouca quantidade, a maior parte dos estudos sobre o reordenamento do trabalho do professor de educação física, encontra-se centrados nas análises do mercado de trabalho, apologizando-o, sem que sejam feitas as devidas mediações entre este e a crise do capital. Portanto, a realização de pesquisas que analisem as verdadeiras condições de trabalho do professor de educação física nos campos não escolares, tendo como marco histórico a crise do capitalismo da década de 1970, na qual os efeitos podem ser sentidos até os dias atuais, parecem importantes para iluminar as condições concretas deste trabalho e de seus trabalhadores.

Justifica-se a preocupação a partir da afirmação de Nozaki (2004), de que análises de um campo de atuação profissional centradas no mercado de trabalho, são imediatistas e apologéticas e se referem a qual campo de trabalho oferece, em um determinado momento, mais vantagens para a venda da força de trabalho. No atual estágio de desenvolvimento do capitalismo, marcado pela crise do trabalho abstrato, o termo mercado de trabalho torna-se uma noção ideológica que visa adaptar o trabalhador as condições de mais alta precariedade, servindo exclusivamente aos interesses do capital, que depende da intensificação da exploração da força de trabalho para continuar se reproduzindo.

Por outro lado, análises, centradas no mundo do trabalho, compreendem o trabalho enquanto categoria central de análise, e enquanto próprio da identidade humana, onde o homem, para reproduzir a sua existência se apropria da natureza, modificando-a através do seu trabalho (MARX,2004).

São análises que reconhecem, desta forma, a sociedade, cindida em duas classes fundamentais e antagônicas, a burguesia e o proletariado. Por fim, se propõe a analisar as mudanças ocorridas no trabalho do professor de educação física relacionadas ao reordenamento do mundo do trabalho, num contexto de crise do capital, assim como possui a intenção de analisar quais suas conseqüências para os trabalhadores da área.

Em nível mundial, a partir dos anos 1980, mediante o advento do neoliberalismo, podemos observar a desobrigação do Estado no que diz respeito aos direitos sociais, dentre os quais podemos mencionar a educação e a saúde. Não obstante, observamos o desempenho da iniciativa privada, em gerir tais bens. Neste contexto, identificamos a proliferação das academias de ginástica e aí o reordenamento do trabalho do professor de educação física, que até então poderia ser caracterizado como um assalariado da escola pública ou privada. . O que está presente, também no campo da educação física é o discurso do empreendedorismo, cujo interlocutor do sistema CONFEFE/ CREFEs ,( Juarez Vieira do Nascimento) apud Nozaki, 2004(op.cit.) nos relatou, alegando este, que o professor de educação física da rede pública ou do organismo privado, deve deixar de lado a sua cômoda posição de trabalhador assalariado e tornar-se um empreendedor da educação física, vendendo serviços e gerenciando o seu próprio desenvolvimento no mercado de trabalho.

Como nos alertou Nozaki,(2005b) identificamos na referida década às políticas de desobrigação do Estado na gerência das conquistas sociais, o ataque aos direitos dos trabalhadores e o início da flexibilização das relações de trabalho. Neste contexto as academias de ginástica vão se tornando cada vez mais alternativa para o capital em busca de lucro, por conseguinte, traz a classe trabalhadora maior precarização do trabalho em forma de contratos temporário e terceirização.

Atualmente está presente no discurso da educação física, que o professor das academias de ginástica deve ser mais do que um trabalhador da academia, e sim um colaborador. Podemos confirmar tal afirmativa, ao analisarmos o discurso proferido por Edson Brum , palestrante do II Congresso da ACAD- Associação das academias-.

"Uma nova terminologia pelos empresários que buscam sucesso na produtividade de seus negócios: COLABORADOR.. Está "out" o empregador que considera seus funcionários meros cumpridores de tarefa, que chegam no horário e não faltam. As empresas estão valorizando aqueles profissionais comprometidos, integrados, motivados através de treinamento, que identificam com os objetivos propostos e que contribuem com novas idéias, prontos a colaborar em qualquer situação, em todos os setores."

Ao que parece as academias de ginástica viraram grandes empresas, pois diversos empresários estão entrando no ramo do fitnees, podemos observar isso na investida do Mega empresário Alexandre Accioly que comprou em 2004, as antigas, Estação do Corpo, unidade Barra da Tijuca e Focus, na Gávea. Investiu um total de R$ 12 milhões para transformá-las nos dois primeiros espaços da rede A! cademia Sports Club. Identificamos também a investida de atores como: Cláudia Gimenez e Rodrigo Santoro. Outras personalidades tais como Pelé e o técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, também estão investindo no ramo.

Acompanhando a tendência do capitalismo monopolista, as academias de ginástica estão realizando o que eles denominam de Mega Fusão foi assim que surgiu, no Rio de Janeiro a A! Body Tech da união da A! cademia Sports Club e da Body Tech, de acordo com os sócios da academia, o objetivo da fusão é somar forças, eles estimam que até o final do ano terão cerca de 25 mil alunos.

Mediante ao exposto, percebe-se que o professor de educação física vive um duplo movimento, por um lado o seu trabalho é desvalorizado no ambiente escolar, por não contemplar mais de forma imediata o atual projeto de formação humana para o capital. E por outro é precarizado no meio não escolar.

A partir da década de 1980, as academias de ginástica ganharam grande espaço no Brasil, impulsionadas pela política de desobrigação do Estado no que diz respeito à garantia aos direitos sociais, dentre eles a saúde. Através do discurso conservador da educação física, na qual a saúde é vista numa perspectiva liberal, como atributo individual a ser conquistado por cada um individualmente, as academias se constituem enquanto centros de saúde preventiva e as atividades físicas são vistas como medidas paliativas para a diminuição do número de pessoas doentes e sedentárias (CAJADO, 2003: In revista da ACAD, n ° 16), como se a saúde não dependesse do modo de reprodução da existência humana.

Neste contexto o trabalho do professor de educação física começa a ser redimensionado, porém permeado pelas contradições das relações de trabalho existentes na atual fase de desenvolvimento do capitalismo.

3.1) Levantamento dos dados da realidade

A fim de averiguar quais as condições de trabalho são enfrentadas pelo professor de educação física nas academias de ginástica, realizamos uma entrevista com três interlocutores privilegiados.

Definimos algumas categorias, que serviram como eixo norteador do nosso trabalho, são elas: Formação profissional, condições de trabalho, destacando nesta categoria, como a remuneração é realizada, se os direitos trabalhistas são garantidos, qual é a carga de trabalho de cada professor. A última categoria de análise definida é a saúde dos professores

Os três interlocutores se formaram na Universidade Federal de Juiz de Fora - MG, e já ministravam aulas durante o processo de formação acadêmica, por qual passaram. Os professores eram na realidade trabalhadores das academias "camuflados" de estagiários, fato este que se constitui enquanto mão de obra barata, já que o empresário desfruta da vantagem da isenção de encargos trabalhistas obrigatórios,(Almeida, 2005).

Constatamos que a remuneração dos três entrevistados é por hora/aula e os direitos trabalhistas (férias, décimo terceiro, licença saúde e/ou maternidade) só são garantidos ao professor B, que também possui carteira assinada. A professora C, relatou ainda que possui um filho de nove anos e que nunca teve possibilidade de tirar férias, pois não possuía este direito, se tivesse que se ausentar, sempre teria que pagar outra pessoa para trabalhar no seu lugar.

O professor B possui uma jornada de trabalho igual a 60 horas semanais. Em não raras vezes não tira hora de almoço e sempre que faz um lanche é no intervalo de uma aula para outra, sendo que as mesmas são consecutivas, então resta a este trabalhador se ausentar alguns minutos do final de uma aula e do início de outra, para poder alimentar-se. A carga horária das duas professoras variava muito, pois estavam sempre trocando de emprego. E a professora A, ainda relatou que trabalhou durante muito tempo fazendo substituições, cobrindo faltas, férias e licença de outros trabalhadores.

O professor , não encontra problemas ao ter que se ausentar do seu local de trabalho por motivo de doença, haja vista que ele é o coordenador da academia , então lhe cabe a função de encontrar outro professor que possa substituí-lo, bem como , possa substituir outro trabalhador, caso aconteça a mesma coisa. Este fato não ocorre com as outras duas entrevistadas que em não raras vezes, tiveram que trabalhar adoentadas. E quando realmente não conseguiam ministras suas aulas, cabiam-lhes a função de arrumar outro professor e paga-lo para que este pudesse cobri-lhes a falta, sob risco de perder seus empregos. O fato que mais impressionou a entrevistada A, foi quando o avô dela faleceu, pois na última academia em que trabalhou avisou que não podia ir trabalhar, pois ia ao enterro do avô na cidade de Muriaé e o "patrão" a indagou se não havia em hipótese nenhuma como ela ir trabalhar,.

Por fim ela relatou que começou a ministrar aulas passando mal, sempre explicava aos alunos, tentando não passar nenhum problema para eles, pois segundo ela, o professor deveria estar sempre bem animado não demonstrando nenhum problema, comentou ainda que apresentou algumas crises de stress e que às vezes não possuía forças sequer para levantar da cama. Chegou a tomar algumas vitaminas e suplementos alimentares.Esta trabalhadora apresenta hoje, rouquidão decorrente do excesso de aulas que ministrava. A entrevistada C, relatou que possui sinusite crônica decorrente do seu trabalho, pois sempre ministrou aulas de natação e hidroginástica, e que em determinados meses chegou a gastar uma considerável quantia em dinheiro com remédios do tipo novalgina, para ter condições de ir dar aulas. Comentou que o salário, várias vezes não compensava o gasto que ele tinha com remédios.

Por fim, desistiu de trabalhar na academia, alegando que em determinado momento é melhor ficar desempregada.

O professor B, informou-nos na entrevista que não possui problema de saúde decorrente do seu trabalho. E necessita de suplemento alimentar para suportar a jornada de trabalho, pois realiza todas as aulas que ministra, chegando a gastar de 4000 a 5000 calorias num único dia.

4) Conclusão


Apesar do trabalho está em andamento, podemos chegar à conclusão que o reordenamento do trabalho da educação física, trouxe duras penas aos trabalhadores da área, haja vista as grandes jornadas de trabalho enfrentadas por esses professores e a ausência dos direitos dos trabalhadores, tais como férias, décimo terceiro, licença saúde e/ ou maternidade, carteira assinada e seguro previdência. Sem entrar no mérito dos problemas decorrente do tipo de trabalho executado.

Obs. A autora, prof. Tatiane Carneiro Coimbra (tc_coimbra@yahoo.com.br) leciona na rede estadual em Juiz de Fora, MG e é membro do GETEMH da UFJF

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