Resumo

O presente ensaio problematiza como ocorreu a “comercialização do objeto de consumo” voleibol e se a sua consagração no território brasileiro tem relação com o sentido proporcionado pela prática de consumo disposta pela gênese da modalidade nos EUA. À luz do referencial metodológico bourdieusiano, o sujeito ao entrar em contato com esse objeto materializa o sentido proporcionado pela prática e transforma o esporte em um produto útil para a sociedade, que passa a servir de distinção e confere a determinada classe poder na estrutura social. Simbolicamente, o esporte recebe um valor, um “sentido prático” a ser comercializado. Pensando sobre esse contexto, recorremos à teoria para analisar o surgimento, a cultura e a necessidade que permitiram criar o voleibol. Em síntese, no âmbito internacional e nacional, o voleibol esteve condicionado às instituições e agentes específicos detentores de capital, que representavam a elite social e utilizavam o esporte como instrumento de consumo.

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