Resumo

O presente trabalho apresenta as diferentes opções de desenvolver a prática do ténis de mesa em escolas carentes, ou não, através da apreciação de pesquisas provenientes de modelos estrangeiros como da Alemanha, Suécia, China, Espanha e Japão e também da prática pedagógica da autora como professora de Educação Física da Rede Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. O ténis de mesa é um esporte que conta com aproximadamente trinta milhões de praticantes no mundo (sem incluir os não federados). Existe uma grande parte da população brasileira que pratica o ping-pong, que é uma manifestação recreativa do ténis de mesa, utilizando a sua criatividade, quando não há recursos, na fabricação de raquetes e mesas alternativas e apesar disto é uma atividade que não tem o seu espaço nas aulas de educação física. Serão apresentadas opções alternativas para esta prática tais como outros tipos de mesa como por exemplo a mesa redonda criada na Universidade de Auckland, Austrália, para que um número maior de praticantes possam jogar simultaneamente; a mesa de cimento, com uma maior durabilidade, para ser utilizada em praças, escolas, etc... e alguns exercícios de duplas; contestes e circuitos, de acordo com a realidade de cada espaço escolar. Por ser uma atividade de grande aceitação por parte dos educandos, por não depender do clima a prática do ténis de mesa é bastante viável para os professores que estão dispostos a inovar a colaborar para o bom desenvolvimento das aptidões físicas e psíquicas de seus alunos. Trabalhos similares as este já foram apresentados no congresso Esporte Para Todos, em Campo Grande (1986), e nos Cursos de Solidariedade Olímpica, em 18 cidades brasileiras, com o objetivo de demonstrar a possibilidade da utilização do ténis de mesa como esporte de massa e como esporte de clube. No atual trabalho a aplicação se volta exclusivamente à escola.