Resumo

O objetivo do estudo foi investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre o estresse oxidativo (EO) e a proteólise muscular, além da inflamação sistêmica em ratos inoculados com células de tumor de Walker-256. Ratos Wistar machos foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (C; n=9); portadores de tumor sedentário (T; n=9); exercitados (E; n=9); portadores de tumor exercitados (TE; n=10). Os ratos do grupo E e TE foram expostos ao programa que consistiu em escalada com carga adicional por 6 semanas, após essas semanas os ratos dos grupos T e TE foram inoculados com células do tumor de Walker-256 (8.0x107células viáveis/0.5 ml PBS), enquanto os ratos dos grupos C e E, com 0.5 ml de PBS. Após a inoculação os ratos do grupo E e TE mantiveram as rotinas de TR por mais 12 dias. Após 12 dias, a presença do tumor promoveu perda de massa total (Índice de caquexia, T: 9.5±1.2 % e TE:5.0±1.0%). O TR preveniu o EO no músculo sóleo (MDA, T: 151.6±13.8 e TE: 75.25±9.1; FOX, T: 646.1±29.8 e TE: 305.7±68.6; GSH/GSSG, T: 2.1±0.4 e TE: 3.8±0.3), aumento sistêmico de IL-10 (T: 167.8±26.2 e TE: 498.9±205.5) e redução sistêmica de TNF-α (T:8.1±2.2 e TE:4.4±1.8). O TR não foi capaz de aumentar a expressão de mTOR e diminuir a expressão de Fbox-32 no grupo TE. Concluímos que, o TR previne a perda de peso, o aumento de EO muscular e a inflamação sistêmica, mas não altera a síntese/degradação em ratos portadores de tumor de Walker-256.

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