Resumo

As atividades de aventura realizadas em ambientes naturais, tem se destacado como símbolos de identificação coletiva e de consumo da cultura esportiva que se relacionam com ecologia, aventura, coragem, audácia e jovialidade. A expansão deste fenômeno nos traz a refletir e discutir sobre os impactos causados na natureza, e sobre a importância dada a este assunto pelos praticantes dos esportes de montanha. Nos últimos anos, diversas investigações vêm sendo realizadas pelos membros do Grupo de Pesquisa Esporte Lazer e Natureza (GPELN) no sentido de identificar a lógica tanto dos praticantes, do meio institucional e também do mercado que hoje existe neste campo esportivo. Investigaremos o significado das atividades de aventura na natureza, através de análise de revisão bibliográfica e observação no local. A associação onde será realizada esta pesquisa é uma das mais antigos do gênero, trata-se do Clube dos Excursionistas do Rio de Janeiro (CERJ). É uma entidade reconhecida como de utilidade pública, sem fins lucrativos, cuja principal atividade é a prática do excursionismo em geral e do montanhismo em particular. O CERJ oferece dois cursos: o Curso Básico de Montanhismo (CBM) e a Escola Técnica de Guias Excursionistas (ETGE). No caso do primeiro, que será o foco de nossas investigações, ficamos sabendo que ele aborda conteúdos diversos que passam desde a História do Montanhismo a questão da Ética, Ecologia e do Mínimo Impacto. Assim queremos nos aprofundar para identificar como se apresenta o curso, em que lógica está estruturado, como é tratado à questão ambiental, quem são os responsáveis pelo CBM, quem são os alunos e o que eles procuram. Outra questão a ser abordada é o uso desse esporte de aventura para preencher o tempo de lazer do aluno.

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