Resumo

O objetivo do artigo foi analisar as estratégias adotadas pelos jóqueis na formação e educação de seus corpos. Questionamos como o clube e os atletas atuam diante dessas exigências do esporte. Realizamos 11 entrevistas semiestruturadas com jovens em fase de profissionalização no turfe, com idade entre 16 e 19 anos. Observamos que o controle disciplinar exercido pelo clube sobre os atletas tem um viés econômico, pois assim, os jovens poderão ter um desempenho satisfatório nas competições. Todavia, os atletas acabam “negociando” com as regras do clube, burlando-as, mas traçando outras táticas para compensar os desvios a essas regras. Isso mostra que as relações de poder entre clube e atleta operam dentro de um dispositivo disciplinar que nem sempre favorecem o atleta.
 

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