Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre a função do grupo na realização do trabalho social com idosos, do lazer como instrumento das atividades cotidianas e da intenção educativa que deve levar os idosos a explorarem suas potencialidade, entenderem suas limitações e se libertarem de experiências negativas vivenciadas no passado, favorecendo a construção de novas expectativas vivenciais. Os grupos possibilitam muitas formas de inter-relacionamento humano, educação social e estimulo as demandas pela realização de projetos que sejam do interesse de todos. Acima de tudo, é um método eficiente a ser empregado em todos os tipos de esforço educativo. A educação deve ser um processo contínuo preparando os indivíduos para todas as etapas do ciclo de vida, ou seja, gerando novas atitudes e pensamentos adequados ao enfrentamento de todas as situações no decorrer da existência humana. No tempo do envelhecimento o processo educativo além de preparar para o entendimento da modernidade dando instrumentos para adaptação do individuo ao meio social, deve atuar também num sentido inverso das etapas anteriores do ciclo de vida, ou seja, conduzindo para a compreensão e aceitação das perdas, bem como reduzindo as marcas das experiências negativas que tanto dificultam o melhor aproveitamento do momento atual. PALAVRAS CHAVE: Grupo, Trabalho Social com Idosos, Educação, Lazer por MARCELO ANTONIO SALGADO ENTREVISTA COMO E COM QUEM MORAR: O QUE É MELHOR PARA O IDOSO? Olga Quiroga Olga Quiroga desde a adolescência prezou sua liberdade de decisão. Aos 13 anos de idade e sem que seu pai soubesse, iniciou sua trajetória de militância quando ingressou no Partido Radical chileno para defender os direitos dos excluídos. Há 47 anos no Brasil, se considera mais brasileira do que chilena e fica chateada quando se sente discriminada como “a estrangeira”. Em São Paulo, Olga tem se dedicado à luta por moradia digna para os idosos. Para isso, vai ao encontro de velhos que vivem nas ruas da cidade ou em precárias pensões e albergues. Recolhe histórias tristes, faz denúncias, procura por familiares ou por melhores abrigos. Incansavelmente, aos 71 anos de idade, prossegue compartilhando o sofrimento e a humilhação dessas pessoas abandonadas à própria sorte. Com toda essa experiência intensamente vivida, além de nos mostrar essa dura realidade, nesta entrevista nos aponta caminhos para a implementação de políticas sociais mais justas e efetivas. A revista "A Terceira Idade" nº 39 pode ser adquirida na rede de lojas SESCSP, nas unidades da Capital e Interior, a R$ 10,00 cada exemplar. Maiores informações: lojasesc@sescsp.org.br Edições Anteriores Poderão ser consultadas no Centro de Documentação Técnica da GEDES-Gerência de Estudos e Desenvolvimento do SESC: Rua Álvaro Ramos, 991 | Belenzinho - São Paulo - SP.