Resumo

Este artigo analisa os modos de interação em um grupo esportivo nomeado “Carapaus” vinculado ao Programa Nacional de Marcha e Corrida, desenvolvido em Portugal. Se inscreve no campo da Sociologia do Desporto Apresenta as práticas empreendidas e discute como os saberes, as maneiras de dizer e de fazer circulam e incorporam-se no grupo. Considera os eventos de confraternização e esportivos importantes rituais de engajamento que marcam e aprofundam o sentido de pertencimento. As formulações teóricas e as elaborações empíricas estão ancoradas nas teorias interacionista e da ação. A observação participante, os registros das observações e o relato etnográfico compõem a metodologia, estendida à análise do Facebook considerado uma importante ferramenta para a manutenção da coesão do Carapaus. Conclui-se, por fim, que as ações desenvolvidas no interior do grupo esportivo o sustentam e revelam seu sentido. 

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