Editora Casa da Palavra. Brasil 2007. 333 páginas.

Sobre

Desde pequenos aprendemos que os Jogos Olímpicos são, à maneira do Barão de Coubertain, o palco certo onde competir é mais importante do que vencer. Se esses são tempos de economia globalizada, competição por mercados, capitalismo, monetarismo, Ouro Olímpico - A história do marketing dos aros, mostra quão simplista é a idéia de que, antigamente, para competir bastava... competir. O livro nos traz a notícia de que, sim, na Grécia havia patrocinadores dos Jogos e de atletas, tanto no setor público quanto no privado. O desenvolvimento da mercantilização do esporte aconteceu proporcionalmente às mudanças pelas quais passou a humanidade ao longo de sua História. Em capítulos como A comunicação visual dos Jogos, Múltiplas oportunidades de negócios, Filatelia e selos olímpicos e Broadcast - Direitos de transmissão pode-se ver o verdadeiro mundo que se esconde por trás dos cinco aros coloridos. Transformar glória em dinheiro, diferentemente do conhecido primeiro maratonista, Fidípides, que morreu ao chegar ao seu destino; hoje, atletas conseguem fazer do esporte sua profissão. Ouro Olímpico traz a história daqueles que, no Brasil e no mundo, conseguiram chegar ao lugar mais alto do pódio, com ou sem uma vida brilhante pela frente - Spyridon Louis (o grego que venceu a primeira maratona dos Jogos Modernos; ele ganhou, além da medalha olímpica, um vale vitalício na barbearia de sua aldeia); Jim Thorpe (que ficou sem suas medalhas, segundo alguns historiadores por ele ser meio índio); Johnny Weissmuller ( o futuro Tarzan de Hollywood); Adhemar Ferreira da Silva (primeira medalha de ouro olímpica para o Brasil), além de atletas já consagrados como estrelas da propaganda mundial, como Ronaldinho Gaúcho (garoto-propaganda de 14 marcas) e o americano golfista Tiger Woods (US$ 87 milhões de rendimentos em propaganda).                             

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