Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar os parâmetros genotípicos e fenotípicos no voleibol infanto-juvenil masculino, considerado como primeiro degrau para o alto rendimento na modalidade, e analisá-los nos diferentes estágios maturacionais. Apresenta um cunho descritivo, podendo ser classificada como do tipo ex post facto. Os sujeitos foram selecionados no Campeonato Brasileiro de Seleções, divisão especial, organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol, realizado em Julho 2006 na cidade de Brusque – Santa Catarina. A amostra constituiu-se de 80 atletas do sexo masculino, de 07 seleções estaduais (Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraíba e Pernambuco) apresentando a seguinte distribuição pelos estágios de pilosidade pubiana (EPP): 40% EPP3; 40% EPP4 e 20% EPP5. Os atletas pertencentes ao EPP3 apresentaram resultados expressivos em todas as variáveis analisadas na pesquisa: idade = 17 anos; massa corporal = 76, 6 Kg ± 8,94 ; estatura = 187,6 cm ± 8,24; A = 5%; L = 64%, W = 30%; D10 = 12,5; SQTL = 130; endomorfia = 2,9 ± 1,17; mesomorfia = 2,9 ± 0,97; ectomorfia = 3,8 ± 0,97, caracterizado como ectomorfo balanceado; teste de velocidade = 7,9 segundo; teste de agilidade = 8,9 segundos; teste de coordenação = 6,0 execuções; teste força membros superiores = 4,57 m ± 0,59; teste de membros inferiores = 55,9 cm ± 6,84. Estes resultados são considerados melhores pelo fato deste grupo ainda encontrar-se em processo de maturação continuada, podendo o mesmo ser considerado um futuro talento esportivo, já que hoje ele consegue confrontar-se fisicamente com indivíduos já maturados. A superação desta limitação física deve ocorrer devido a sua capacidade quase superior para coordenação motora, aliada a uma predisposição genotípica para velocidade e a uma capacidade superior para coordenação de endurance, facilitando a execução do gesto técnico.

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