Resumo

Analisamos as configurações da participação dos sujeitos em um grupo de escalada, focando a prática engajada e a construção de sentidos particulares a esse meio. Tal prática torna-se um potencial vetor de um lazer que pode ser caracterizado como significativo. Assim, o objetivo é investigar as práticas de escalada exercidas no âmbito do Grupo de Escalada Esportiva da Unicamp (GEEU). Foi empreendida uma observação participante ao longo de dezoito meses em campo. Para auxiliar na compreensão das múltiplas facetas do grupo de escalada, buscamos um modelo teórico que traz fundamentos que dialogam extensamente com o visto e o não visto em campo: a Serious Leisure Perspective de Robert Stebbins. Utilizamos as categorias definidas por esse modelo para discutir e contextualizar as práticas do grupo. A se constitui como uma cultura corporal com suas próprias atitudes, crenças, valores, práticas e expectativas.

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