Resumo

Conhecer relações entre atividades físicas de baixo impacto, senso de auto- eficácia e bem- estar físico e psicológico de pessoas que envelhecem é útil à teorização sobre os determinantes do bem- estar subjetivo e os mecanismos de auto- regulação do self. Foi conduzido ao estudo com 40 mulheres de 52 e 79 anos, iniciantes em hidroginástica, em programa de quatro meses (em média duas sessões semanais de 30 minutos de duração cada). Objetivo: identificar e caracterizar os efeitos da prática regular de exercícios físicos de baixo impacto sobre a auto- eficácia física e de memória e sobre a relação entre estas e o bem- estar físico e psicológico relatados. Instrumentos: Ficha sócio- demográfica, Escalas de auto- = 0,83; Berry,= 0,67; RYCKMAN et al., 1982) e de memória (eficácia física ( = 0,89; NERI, 1998).West, Dennehey, 1989), e Escala de satisfação com a vida ( O delineamento compreendeu pré-teste, tratamento e pós-teste. Resultados: 1) No pré-teste e no pós-teste, em todas as variáveis, os escores foram superiores ao ponto médio; 2) No pré-teste, houve relação alta e positiva entre auto-eficácia física- capacidades e imagem- e satisfação com saúde mental, assim como com satisfação com saúde física, capacidade física,, saúde mental e envolvimento social; 3) Do pré-teste para o pós-teste ocorreu melhora estatisticamente significante em auto-eficácia física - capacidade e imagem -, e em satisfação quanto à saúde e à capacidade física; 4) No pós-teste, ocorreu relação alta e positiva entre auto-eficácia física – aparência e capacidades – e satisfação com saúde física e mental e com capacidades físicas; 5) No pré- teste, mas não no pró-teste, houve correlação alta e positiva entre auto-eficácia física – capacidade –e envolvimento social. Os dados sugerem que a prática regular de atividades físicas de baixo impacto entre mulheres de 50 a 70 anos melhora as auto-crenças sobre saúde e auto-eficácia física, revelando-se como estratégia adaptativa ao enfrentamento dos desafios do envelhecimento.

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