Resumo

Resumo


O objetivo do estudo foi verificar a percepção do idoso frágil, do cuidador e do fisioterapeuta sobre a melhora funcional do idoso ao realizar atendimento fisioterapêutico ambulatorial. Trata-se de um estudo quase experimental, realizado no ambulatório de um Centro de Referência. O estado cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental, as atividades instrumentais de vida diária (AIVD) pelo questionário de Pfeffer, as atividades básicas de vida diária (ABVD) pelo Índice de Barthel modificado, a fragilidade pela estratificação funcional e o risco de quedas pelo teste Timed Up and Go (TUG). Foi elaborado pelos pesquisadores um questionário para avaliar a percepção de melhora dos idosos, cuidadores e fisioterapeutas sobre a função corporal e independência nas ABVD e AIVD. Participaram 23 idosos frágeis, 19 cuidadores e 6 fisioterapeutas. Os participantes possuíam declínio funcional parcial para as AIVD, desejavam melhorar a dor e mostraram-se satisfeitos com o resultado do tratamento. Idosos mais frágeis apresentaram uma melhor percepção sobre o desempenho para o uso do banheiro. A percepção de melhora dos cuidadores de idosos menos frágeis, com relação a atividades como higiene pessoal, vestir-se e deambulação, foi superior as dos demais. Não houve diferença significativa entre a percepção do idoso, cuidador e fisioterapeuta sobre a percepção de melhora na função corporal e nas ABVD e AIVD. Segundo a percepção do idoso, seu cuidador e fisioterapeuta o atendimento fisioterapêutico ambulatorial melhora as funções corporais de idosos frágeis auxiliando principalmente no desempenho das suas ABVD.

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