Resumo

Introdução: Dadas as dimensões globais na qual o Esporte se insere atualmente, o técnico esportivo assume papel de destaque, pois para além de treinador é também gestor, líder e educador (JONES, 2006). Por ser um profissional multifacetado, se mostra hábil na construção de relacionamentos positivos entre os atletas, famílias, dirigentes e federações, contribuindo de maneira uniforme no contexto organizacional da modalidade. Objetivo: O intuito deste trabalho é apresentar o perfil dos técnicos de ginástica artística masculina (GAM) atuantes nos Jogos Abertos do estado de São Paulo que obtiveram resultados de pódio na primeira subdivisão da categoria livre na edição de 2017. Metodologia: A coleta de dados ocorreu através de entrevista semiestruturada com três técnicos, voltada às informações sobre a formação inicial e continuada dos mesmos, analisada por estatística descritiva. Os consentimentos dos sujeitos foram obtidos e os procedimentos éticos respeitados, conforme CEP. Resultados: A) Todos os técnicos são do sexo masculino (OLIVEIRA, 2004). B) A média de idade dos técnicos é de 36,75 anos. C) Somente um técnico obteve a graduação em Educação Física em uma universidade pública, os outros três se formaram em universidades particulares. D) Os quatro técnicos entrevistados relataram que cursaram disciplina específica de GA durante a graduação. E) Todos os técnicos possuem pós-graduação lato sensu, sendo três deles especializados em Treinamento Esportivo. Conclusões: É de praxe que na ginástica artística há a predominância de ex-praticantes da modalidade como técnicos, apesar de esta condição não ser pré-requisito para atuar na área. Observa-se também que todos os técnicos realizaram um programa de pós-graduação.

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