Resumo

Atletas praticantes de mountain bike podem desenvolver problemas relacionados ao excesso de treinamento, ocasionando perda de desempenho. O objetivo foi analisar as variáveis psicométricas, bioquímicas e composição corporal de ciclistas amadores que praticam o mountain bike. Participaram 10 ciclistas ativos a dois anos. Registrou-se as variáveis no 1º, 15º e 30º dia durante um mês. Por meio dos questionários POMS e REST-Q foram avaliados estado de humor e estresse-recuperação, por meio do percentual e quilograma de gordura, e massa magra, analisou-se a composição corporal, por meio das enzimas creatinaquinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) avaliou o dano muscular. Para a análise foi utilizada ANOVA/medidas repetidas. Observou-se que os voluntários estavam com índices significativos de tensão, depressão, hostilidade e fadiga no 15º e 30º dia em relação ao 1º (p<0.05); relataram menor conflito/pressão, exaustão emocional e auto-regulação no 15º dia em relação ao 1º (p<0.05). Não foram encontradas diferenças significantes na atividade das enzimas LDH e CK, e em nenhum dos componentes de composição corporal no 30º dia em relação ao primeiro dia (p<0.05). Concluísse que o treinamento realizado sem monitoramento de um profissional que prescreva e acompanhe o treinamento diariamente pode acarretar em alterações psicométricas importantes e indicativas de overtraining

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