Resumo

A luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho se enfraquece, internacionalmente, com a progressiva tendência de flexibilização, que ameaça um dos fundamentos teóricos do lazer que é o de ser pago pelo trabalho. Ainda existirá o lazer se desaparecerem os tempos pagos de lazer (repouso semanal remunerado, férias remuneradas, aposentadoria remunerada)? O objetivo desta comunicação é mostrar, ao lado de um retrospecto histórico das etapas da redução da jornada de trabalho no Brasil, que a compreensão do fenômeno do lazer nas sociedades modernas exige mais do que nunca um distanciamento da sociologia do trabalho e uma aproximação maior com a história e a sociologia da cultura.

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