Resumo

Só tem sapatão. Essa frase é ouvida até hoje nos meios mais conservadores quando o assunto é futebol feminino.

De fato, tem muita sapatão. E não há nada de errado com isso.

A história do futebol feminino se confunde com a história da lesbiandade.

Na Copa da Austrália e Nova Zelândia são cerca de 100 atletas aberta e orgulhosamente LGBTQs.

É um número alto e certamente há muitas outras que não podem falar por motivos de segurança, como mulheres que vivem em países onde a homossexualidade é considerada crime ou mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade em países onde a homossexualidade é tratada como desvio.

Na Copa, tem sido comum vermos beijos entre mulheres na torcida, beijo entre jogadoras de um mesmo time, beijo entre rivais, beijo entre profissional e sua namorada na arquibancada. Sobra amor para todo lado.

Alguns acham que deveríamos parar de falar da sexualidade das atletas na Copa. Eu acho o oposto: é hora de falar muito sobre isso. É falando que naturalizaremos.

É só deixando de ser invisível que existiremos plenamente.

Mas por que mesmo tem tanta sapatão no futebol? ...

............ (texto completo no "Acessar") ..........

Até aqui especulei. Falemos agora de fatos.

Não fossem as lésbicas, o futebol feminino não estaria onde está hoje.

Fato.

Foram elas que abriram os campinhos e disseram "daqui não sairemos".

É a elas que temos que render muitos agradecimentos quando falamos de futebol feminino

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