Resumo

Este estudo objetivou investigar as interfaces do componente lúdico no contexto dos Grupos de Atividade Física propiciados em cinco Centros de Saúde de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Foram realizadas observações sistemáticas durante dois meses nos Grupos, aplicadas entrevistas semiestruturadas com cinco profissionais de Educação Física e com 22 participantes. Os resultados apontam que, apesar da predominância de conteúdos e métodos tradicionais, os quais visam estritamente melhoras nos índices de aptidão física dos participantes, há espaço para as atividades lúdicas, ainda que de forma pontual, seja por meio de brincadeiras realizadas no interior das aulas e junto à prática das atividades físicas, seja em ocasiões especiais como datas festivas e passeios. Como desdobramento dos dados também são discutidos as relações entre participantes e profissionais e o potencial dos Grupos de Atividade Física como promotores de sociabilidades, inclusive, para além do espaço do próprio Grupo.

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