Resumo

A institucionalização dos corpos de técnicos e pacientes em manicômios mostra o empobrecimento na visão do corpo enquanto dispositivo de autonomia, criatividade, transformação e descoberta. Tendo isso em vista, o presente estudo buscou trabalhar a motricidade enquanto recurso capaz de dar nova forma ao sujeito no mundo, expandir os modos de enxergá-lo, servindo de meio para a desinstitucionalização. Assim, investigaram-se as práticas efetivadas em hospital psiquiátrico de Natal-RN e realizaram-se oficinas corporais com participação dos técnicos, pensadas a partir de pesquisa intervenção e observação participante. A pouca adesão às oficinas indica que o processo de desinstitucionalização encontra desafios, é gradual e necessita da convergência de interesses dentro da instituição.

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