Resumo

Em meados de 1985, um de nós encontrou, no Centro Residencial da Universidade de São Paulo, um velho amigo de infância que àquela altura era aluno da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da mesma Universidade. Com satisfação lhe disse que havia terminado o curso de graduação em Educação Física e agora estava no segundo ano do programa de mestrado na Escola de Educação Física desta Universidade (EEFEUSP). Igualmente contente, esse amigo disparou: “...que bom assim você pode continuar mantendo a forma física .....”. Esse ponto de vista sintetiza a concepção que predominou e ainda predomina quanto à natureza da preparação profissional na área em nosso país. Com grande facilidade se confunde o profissional de Educação Física com aquele indivíduo altamente habilidoso, musculoso e em plena forma física. Durante décadas, os cursos de preparação profissional pouco fizeram para modificar essa imagem, de fato, podemos dizer que em sua estrutura eles a fortaleceram e a legitimaram

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