Resumo

Introdução: O voleibol é amplamente popular e praticado em todo o mundo, com adeptos de ambos os sexos, diferentes idades e níveis competitivos. É um esporte visto como de grande dificuldade. Nota-se que, assim como outros esportes que dependem ou exigem fortemente da realização de gestos com os membros superiores, tais gestos são os responsáveis pela prevalência de lesão dessa região, tornando o ombro a parte mais acometida. Objetivo: Analisar a prevalência de lesões na articulação do ombro em praticantes de voleibol. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, observacional, descritivo e com método quantitativo, com praticantes de voleibol com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos, do município de Limoeiro do Norte, no estado do Ceará. Os dados da pesquisa foram coletados por um questionário eletrônico elaborado pelos autores da pesquisa e pelo questionário DASH avaliando a incapacidade funcional de membros superiores. Resultados: O surgimento de lesões e limitações no complexo do ombro em praticantes de voleibol está ligado aos gestos esportivos feitos repetidamente, gerando uma sobrecarga nessa articulação. Além disso, fatores como idade, sexo e tempo de prática influenciam para a maior prevalência de lesão. No entanto, não é possível identificar se existe correlação direta com a função desempenhada em quadra pelo desportista. Conclusão: É explícito o comprometimento da articulação do ombro nessa modalidade esportiva, ocasionando impactos na capacidade funcional, tanto durante sua prática esportiva, quanto nas atividades de vida diária.

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