Resumo

Na busca por qualidade de vida o número de pessoas a procura por academias está cada vez maior e, com essa procura, ocorre o aparecimento de novas modalidades que venham incrementar esse segmento. Dentre essas modalidades está o Jump. O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de lesões em professores de Jump. O presente estudo do tipo observacional e transversal investigou 30 professores de Jump em diversas academias da cidade de Fortaleza. Foram investigadas a presença das seguintes lesões: condropatia, tendinite, lesão ligamentar, lesão muscular e lesão meniscal. Também foram verificados os locais de ocorrência das lesões. Posteriormente foi realizada a estatística descritiva. Foram avaliados um total de 30 professores com idades variando entre 19 e 33 anos com média de idade de 24,5±3,3 anos. Deste total, 12 eram do sexo masculino com média de 23,6±2,4 anos e 18 eram do sexo feminino com média de 25,1±3,8 anos. A pesquisa revelou que 15 (50%) professores apresentaram algum tipo de lesão. Todas as lesões (100%) foram na articulação do joelho. Oito (53,3%) professores apresentaram condropatia, três (20,6%) professores apresentaram tendinite, dois (13,3%) professores apresentaram lesão ligamentar, nenhum (0%) relatou lesão muscular, um (6,7%) professor apresentou lesão meniscal e um (6,7%) apresentou condropatia e lesão ligamentar.  A prevalência de mulheres lesionadas foi maior que a de homens, cerca de 60% contra 33%, respectivamente. Portanto, o excesso de aulas de Jump pode culminar na ocorrência de lesões, necessitando de maiores buscas por medidas preventivas, prolongando a atuação laboral dessa modalidade.

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