Resumo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que pelo menos 10% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência, tendo estes direitos que asseguram o acesso à reabilitação. Objetivo: conhecer a prevalência de pessoas com deficiência física que frequentam algum serviço de reabilitação no Brasil. Método: o estudo transversal e ecológico, compara dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do ano de 2013. Resultados: apenas 18,4% do total de pessoas com deficiência física frequentam algum serviço de reabilitação, 20,2% das que residem na zona urbana, e 8,9% na zona rural, sendo a maior frequência de crianças com idade entre 0 e 9 anos e menor de pessoas com idade entre 40 e 59 anos. Na região Sul, 23% frequentam algum serviço, e na região Nordeste somente 15,9%. O acesso destas pessoas aos serviços pode estar relacionado à ausência ou insuficiência de acessibilidade ainda presente em muitos serviços de saúde e sua distribuição, assim como a falta de orientação por parte dos profissionais. Conclusão: o número de pessoas com deficiência física que frequentam serviços de reabilitação ainda é baixo, mesmo diante das políticas e do Sistema Único de Saúde (SUS), que garantem o acesso a esses serviços de forma gratuita.
 

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