Resumo

Este estudo possui o objetivo de apresentar a prevalência, provável etiologia e localização das lesões das equipes de base e adulta, masculinas e femininas, que representaram o Brasil em 2003. No total, foram 117 queixas correspondendo ao período de trinta dias corridos, encontrando um índice de 1,08 lesões/jogador/mês na equipe juvenil masculina, 4,25 na equipe sub 21 feminina, 1,66 na equipe adulta feminina e 2,75 na adulta masculina. Encontrou-se um maior índice de lesões atraumáticas, incluindo as lesões musculares, doenças sistêmicas e lesões tendinosas em três das quatro categorias estudadas, apresentando apenas a juvenil masculina um maior número de queixas traumáticas (09/13 queixas). Dentre as lesões traumáticas, no geral, as lesões de maior predominância foram às entorses de tornozelo, seguida dos traumas diretos na região dos MMSS e MMII. Em relação ao local de acometimento, as queixas mais freqüentes foram nos membros inferiores, sendo, 61,5% na masculina juvenil, 49% na sub 21 feminina, 75% na adulta feminina e 66,7% na equipe adulta masculina. Em relação à posição de jogo, o risco de lesões foi diferente entre as posições em quadra. Os pivôs apresentaram um maior número de queixas em três dos quatro grupos estudados, provavelmente devido ao maior contato físico na região do garrafão. Pela característica do desporto em estudo, o contato físico é excessivo e as lesões traumáticas, principalmente as entorses de tornozelo, são representativas. A região dos membros inferiores foi a mais acometida.
 

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