Resumo

A educação é, em si mesma, um projeto do Iluminismo. A Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, cuja origem e desenvolvimento trazem a marca dos processos socioculturais autodestrutivos da modernidade e do holocausto, pode ser classificada como uma tentativa de continuar o processo do Iluminismo através de uma autocrítica radical. Apresenta-se a contribuição da primeira geração de teóricos críticos e, depois, a crítica que Jürgen Habermas faz dessa abordagem e sua reconstrução da Teoria Crítica através de sua Teoria da Ação Comunicativa. Ênfase especial é posta na discussão das implicações éticas da comunicação humana. A partir de tal colocação básica, o artigo indaga qual o significado dessas reflexões para um conceito renovado de educação. Palavras-chave: educação, teoria crítica, modernidade, teoria da ação comunicativa, comunicação humana.