Resumo

O objetivo desta pesquisa foi compreender os processos educativos vivenciados por cicloativistas na promoção do ciclismo urbano. Para a metodologia, foi empregada a abordagem fenomenológica 4 Ecological Cognition entendida como processos cognitivos encarnados, situados, estendidos e enativos com o ambiente social e natural. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete pessoas do Brasil, Colômbia e Uruguai, tendo como critérios de inclusão, ser cicloativista militante e desenvolver projetos temáticos com cicloturismo, espaços de convivência e gênero surgindo as unidades de significado: a) cicloturismo como práxis de libertação; b) Promoção da bicicultura; c) ser mulher ciclista urbana, resultando na categoria “Prática Cicloativista”.

Referencias

ÁREA METROPOLITANA DEL VALLE DE ABURRÁ. Plan Maestro Metropolitano de la Bicicleta del Valle de Aburrá (PMB-2030). Medellín: Tranvías S.A.S. Transporte y vías, 2015. Disponible en: <http://www.encicla.gov.co/wp-content/uploads/5PMB2030.pdf>. Accedido en: 10 ene. 2019.

AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Editora Papirus, 2012.

BELOTTO, J. C. A.; NAKAMORI, S.; NATARAJ, G.; PATRICIO, L. C. B. A cidade em equilíbrio: contribuições teóricas ao 3° Fórum Mundial da Bicicleta. Curitiba: Proec/UFPR, 2014.

BICUDO, M. A. V. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Editora Cortez, 2011.

BRASIL. Lei n. 13.724, de 4 de outubro de 2018: Programa Bicicleta Brasil (PBB). Brasília: Casa Civil, 2018. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13724.htm>. Accedido en: 20 mar. 2019.

BRASIL. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2015. Disponible en: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf>. Accedido en: 13 ene. 2019.

BRASIL. Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012: Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). Brasília: Casa Civil, 2012a. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12587.htm>. Accedido en: 26 ene. 2019.

BRASIL. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Ministério da Saúde/CNS, 2012b. Disponible en: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso466.pdf>. Accedido en: 10 dec. 2018.

BRASIL. Programa Bicicleta Brasil. Programa brasileiro de mobilidade por bicicleta. Caderno de referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2007. Disponible en: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/LivroBicicletaBrasil.pdf>. Accedido en: 25 ene. 2019.

BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponible en: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_pnaps.pdf>. Accedido en: 28 ene. 2019.

BRASIL. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001: Estatuto das Cidades. Brasília: Casa Civil, 2001. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Accedido en: 29 ene. 2019.

BRASIL. Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997: Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Brasília: Casa Civil, 1997. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9503.htm>. Accedido en: 28 ene. 2019.

CARDOSO, J. H.; KARAM, L. M.; SANTOS, J. S. Cicloturismo e agroecologia: vetores para a sustentabilidade territorial. Pelotas: Embrapa Clima Temperado - Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 2016. Disponible en: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1075184/1/Boletim244.pdf>. Accedido en: 12 ene. 2019.

CARMO, C. S. Epistemologia da bicicleta: processos educativos emergentes na prática do pedalar. 2017. 453 p. Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017.

COLVILLE-ANDERSEN, M. Copenhagenize: the definitive guide to global bicycle urbanism. Washington: Island Press, 2018.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. Manual de investigación cualitativa. Barcelona: Editorial Gedisa, 2012.

DURT, C.; FUCHS, T.; TEWES, C. Embodiment, enaction, and culture. Investigating the constitution of the shared world. Masachussetts: MIT Press, 2017.

ECF. Cycling delivers on the global goals. Shifting towards a better economy, society and planet for all. Bruxelles: Europe Cyclists Federation (ECF) and World Cycling Aliance, 2016. Disponible en: <https://ecf.com/sites/ecf.com/files/The%20Global%20Goals_internet.pdf>. Accedido en: 20 nov. 2019.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

GONÇALVES JUNIOR, L.; CORRÊA, D. A.; CARMO, C. S.; TORO-ARÉVALO, S. A. Diarios de bicicleta: procesos educativos vivenciados en la Ruta de las Emociones. Estudios Pedagógicos, v. 42, n. 1, p. 323-337, 2016.

HARKOT, M. K. A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo. 2018. 192 p. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

ILLICH, I. Energía y equidad. Los límites sociales de la velocidad [1974]. Madrid: Díaz & Pons, 2015.

JONAS, H. O princípio responsabilidade. Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto Ed. PUC-Rio, 2006.

KIVERSTEIN, J. Extended Cognition. In: NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. The Oxford Handbook of 4E Cognition. Oxford: Oxford University Express, 2018. p. 19-38.

MANFIOLETE, L. D.; BERSI, R. M. Pedaling for Cityzenship. Rio Claro, 2016. Disponible en: <https://www.youtube.com/watch?v=3sudXITFGcE&t=53s>. Accedido en: 13 ago. 2018.

NATARAJ, G. O grande meio dia. Curitiba: L-Dopa Publicações, 2013.

NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. 4E Cognition: Historical Roots, Key Concepts and Central Issues. In: NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. The Oxford Handbook of 4E Cognition. Oxford: Oxford University Express, 2018. p. 3-15.

OLIVEIRA, M. W.; SILVA, P. B. G.; GONÇALVES JUNIOR, L.; MONTRONE, A. V. G.; JOLY, I. Z. L. Processos educativos em práticas sociais: reflexões teóricas e metodológicas sobre pesquisa educacional em espaços sociais. In: OLIVEIRA, M. W.; SOUZA, F. R. (Orgs.). Processos educativos em práticas sociais: pesquisas em educação. São Carlos: Editora UFSCar, 2014. p. 29-46.

ONU. Mobilizing Sustainable Transport for Development. Analysis and Policy Recommendations from the United Nations Secretary-General’s High-Level Advisory Group on Sustainable Transport. New York: United Nations Ban Ki-moon, 2016a. Disponible en: <https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/2375Mobilizing%20Sustainable%20Transport.pdf>. Accedido en: 13 oct. 2018.

ONU. Urbanization and Development: Emerging Futures. Nairobi: United Nations (UN) World Cities Report Human Settlements Programme, 2016b. Disponible en: <http://wcr.unhabitat.org/?wcr_process_download=1&download_id=117118>. Accedido en: 22 nov. 2018.

ONU. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development Sustainable development. Ginebra: United Nations Sustainable Development Goals (SDG), 2015a. Disponible en: <http://www.un.org/sustainabledevelopment/sustainable-development-goals/>. Accedido en: 17 nov. 2018.

ONU. Convención Marco sobre el Cambio Climático (FCCC). Paris: Naciones Unidas (COP-21), 2015b. Disponible en: <https://unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/spa/01s.pdf>. Accedido en: 13 sep. 2018.

PATRICIO, L. C. B. Mobilidade corporativa: análise das medidas de incentive ao uso da bicicleta como transporte ao trabalho em Curitiba-PR. 2016. 138 p. Dissertação (Mestrado em Gestão Urbana) - Escola de Arquitetura e Urbanismo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2016.

PUCHER, J.; BUEHLER, R. City Cycling. Cambridge: MIT Press, 2012.

RIECHMANN, J. El socialismo puede llegar sólo en bicicleta. Ensayos ecosocialistas. Madrid: Los Libros de la Catarata, 2012.

SALDIVA, P. Vida urbana e saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018.

SARMIENTO, O. L.; CASTILLO, A. D.; TRIANA, C. A.; ACEVEDO, M. J.; GONZALEZ, S. A.; PRATT, M. Reclaiming the streets for people: Insights from Ciclovías Recreativas in Latin America. Preventive Medicine, v. 103, Suppl., S34–S40, 2017.

SERGIO, M.; TRIGO, E.; GENÚ, M.; TORO, S. Motricidad humana. Una mirada retrospectiva. 2. Ed. ver. ampl. Alcalá de Henares: Léeme - Instituto Internacional del Saber, 2014.

SERRES, M. Variaciones sobre el cuerpo. Ciudad de Mexico: Fondo de la Cultura Económica, 2011.

TORO-ARÉVALO, S. A. Motricidad, en-acción y fenomenología: la articulación conceptual de la existencia. Motricidades: Rev. SPQMH, v. 1, n. 1, p. 78-90, 2017.

TORO-ARÉVALO, S. A.; MAUTZ, P. V. Educación para y desde la militancia y la transformación social: nuevas relacionalidades didácticas. In: DOÑA, Alberto M.; HERRERA, Marcelo A. (Orgs.). Educación y Transformación social. Construyendo una ciudadanía crítica. Valparaiso: Ediciones Pontificia Universidad de Valparaiso, 2014. p. 47-55.

Acessar