Programa de Extensão Universitária – Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI): um exemplo de boa prática na formação do profissional catarinense em educação física

Parte de Boas Práticas na Educação Física Catarinense 2014 . páginas 83 - 96

Resumo

Em um contexto de permanente transformação, a formação acadêmica e profissional deve ser articulada entre ensino, pesquisa e extensão nas Instituições de Ensino Superior (RODRIGUES, 2004; CACHIONI, 2003). As universidades brasileiras gozam de autonomia para articular diferentes estratégias de práticas de extensão. A partir disso, a extensão começou a ser organizada como um processo que articula o ensino e a pesquisa, e que assessora os movimentos sociais emergentes da sociedade (BRASIL, 1999), a exemplo da proliferação dos programas de promoção da saúde com ênfase em atividades físicas para idosos. No Brasil, observa-se que a universidade é um dos principais agentes sociais empenhados em propor programas direcionados à população idosa por meio de atividades que promovam a saúde, o bem-estar psicológico e social e a cidadania dessa clientela, genericamente chamada de terceira idade. Tais programas possibilitam a participação do idoso em atividades intelectuais, físicas e sociais (CACHIONI, 2003). O objetivo do trabalho com a terceira idade nas universidades é contribuir para a elevação dos níveis de saúde física, mental e social, utilizando as possibilidades existentes nessa população (VERAS; CALDAS, 2004).