Resumo

A busca pela qualidade de vida tem sido uma constante na maioria das
propostas sociais modernas. As pessoas com Sindrome de Down (SD)
neste momento vivem uma vida mais longa e sadia. Nos dias de hoje não
se discute mais a imensa utilidade da atividade física, no contexto global da
educação de pessoas com Síndrome de Down (SD), seja através das
atividades lúdicas, desportivas ou ainda na realização das atividades diárias.
O objetivo deste estudo foi descrever e relacionar os benefícios da atividade
física diária na melhoria da qualidade de vida, de crianças portadoras de
SD. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva de corte
transversal. Fizeram parte da amostra, 38 crianças com SD do sexo
masculino e feminino com idades entre 7 e 15 anos participantes do Projeto
Carinho da ESEF/UFPel. O instrumento utilizado na coleta de dados foi
um questionário que caracterizou aspectos como: nível educacional, doenças
associadas, hábitos do cotidiano, atividades da vida diária, atividades físicas
e de lazer e hábitos alimentares. O instrumento foi respondido pelos pais
das crianças. Observou-se que todas ass crianças freqüentam a escola, e
destas 42% estão em escolas regulares; 62% apresentaram algum tipo de
d o e n ç a a s s o c i a d a a SD; 7 8% d e s e nvo l vem t a re fa s d a v i d a d i á r i a
independentemente (vestir-se, comer, banhar-se.....); todas participam de
atividades físicas regulares pelo menos duas vezes na semana, além da
educação física na escola; 65% preferem atividades passivas no momento
de lazer. Verificou-se que, com a continuidade do programa de atividade
física houve uma melhora no desenvolvimento das atividades de vida diária.
Se quisermos que a criança com SD tenha uma vida ativa, com a participação
que sua capacidade lhe permita, é importante estimula-la no meio em que
vive, pois a intervenção se mantém em razão de vários aspectos, porém,
sempre na perspectiva da necessidade da pessoa com SD e o ambiente a
sua volta.

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