Resumo

Este manuscrito visa a ajudar o leitor a coletar dados válidos e confiáveis para quantificar a força e a potência muscular. Vários inconvenientes e desvantagens de testes específicos, assim como recomendações para praticantes também são apresentadas. O conteúdo é dividido em seções, abrangendo modos de exercício isométrico, isotônico, testes de campo e isocinéticos. Inerentes a esses modos estão ambas as ações musculares concêntricas e excêntricas, assim como as atividades de cadeia cinética aberta e fechada. Para o teste isométrico, as contrações devem ocorrer com uma duração de quatro a cinco segundos com um período de transição de um segundo no início da contração. Ao menos um minuto de descanso deve ser oferecido entre as contrações. Para cada músculo testado, em cada posição, no mínimo três contrações devem ser executadas, embora outras possam ser executadas se julgadas necessárias pelo examinador. Para o teste isotônico, o teste de 1-RM deve ser executado. Após o aquecimento geral, o indivíduo deve executar uma série de aquecimento específico de 8 repetições a aproximadamente 50% da 1-RM estimada, seguida por outra série de três repetições a 70% da 1-RM estimada. Os levantamentos subseqüentes são repetições simples com cargas progressivamente mais pesadas até a fadiga. Repete-se até que a 1-RM seja determinada com o nível desejado de precisão. O intervalo de descanso entre as séries não deve ser menor que um e maior que cinco minutos. O número ótimo de repetições simples varia de três a cinco. Os dados e diretrizes dos seguintes testes de campo também são fornecidos: salto vertical, supino, Teste ciclístico anaeróbico de Wingate (WAT), e o Teste Margaria de corrida em escada (Teste de potência de Margaria). Para o teste isocinético, são fornecidos detalhes sobre o pico de torque, trabalho, potência, endurance e estimativa dos percentuais dos tipos de fibra. PALAVRAS-CHAVE: resistência, exercício, isocinético, isotônico, isométrico, contração.