Resumo

O presente texto trata de alguns elementos da relação entre indústria cultural e lazer, compreendendo o segundo como parte indissociável da primeira. Para isso, o artigo retoma, em sua primeira parte, um pouco da origem do conceito, tal como foi desenvolvido por Theodor Adorno e Max Horkheimer. Logo depois, são citados alguns exemplos nos quais se materializam os esquemas da indústria cultural – a transmissão da Copa de 2002, a arena política contemporânea, um filme documentário, a indústria do culto ao corpo – para tentar verificar como esses esquemas formam uma constelação macabra que naturaliza os processos de domi-nação pelo entretenimento contemporâneo. Ao final, o texto realiza uma pequena incursão no tema do riso, expressão de uma dialética da civilização, do descontrole pulsional mediado racionalmente, mas também marca da esperança de uma natureza não conformada

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