Resumo

Os objetivos do estudo foram analisar as relações existentes entre a velocidade de corrida associada ao VO2max (Vmax), tempo para obtenção do VO2max na Vmax, tempo no VO2max, limiar de lactato (LL), limiar ventilatório (LV), velocidade crítica (VC), capacidade de trabalho anaeróbio (CTAn), desempenho em corrida de 500m e 3km e custo de O2 durante exercício submáximo (C). MÉTODOS: 8 homens fisicamente ativos (20,8±1,6 anos; 74,3±14,9kg) realizaram: 1) Corrida 3km e 500m máximos (Vm3km e Vm500). 2) Teste incremental em esteira para determinação do LL, LV, VO2max e Vmax. 3) Tempo de permanência na Vmax (Tmax), Tempo para atingir o VO2max e Tempo no VO2max. A VC e a CTAn foram obtidas (método linear) a partir dos testes de 3km e 500m. O C foi determinado dividindo-se a velocidade de corrida submáxima pelo respectivo VO2. RESULTADOS: Observou-se alta correlação entre Vm3km e Vmax (r=0,83), Vm3km e VC (r=0,98), Vm500 e VC (r=0,90) e entre Vm500 e Tempo no VO2max (r=0,69). Não foram verificadas diferenças entre LL e LV (178,7±20,0 e 180,7±21,8 m.min-1), sendo o LL altamente correlacionado com Vmax (r=0,91), VC (r=0,96) e Vm3km (r=0,96). Correlação positiva foi observada entre CTAn e C para indivíduos com maior aptidão aeróbia (r=0,79). CONCLUSÕES: As correlações apresentadas entre Vm500 e tempo no VO2max e entre Vm500 e VC indicam que exercícios de curta duração e alta intensidade são positivamente influenciados pela aptidão aeróbia. Devido a correlação significativa com o C, a CTAn se mostra como um possível indicador de ineficiência mecânica no exercício aeróbio.

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