Resumo

Objetivos:
A intenção desse estudo foi de comparar ao desempenho dos saltos horizontal e vertical relacionando fatores cinemáticos e dinâmicos com o rendimento.

Métodos e resultados:
Foram avaliados 10 adolescentes com idade 15.8 (±1.3) peso corporal 58 (± 7.5) que executaram saltos verticais e horizontais, sendo considerado o melhor resultado. Foram avaliadas as velocidades angulares máximas (ωmax) o ângulo de maior velocidade angular (φ) da articulação do joelho, com a cinemetria (2D) à 240hz, calculados no software MOTUS 4.2. O protocolo isocinético para o joelho com três velocidades 60°/s, 180°/s e 300°/s, obtidos no BIODEX 4. Os valores de pico de torque (PT), Ângulo de pico de torque (ϴPT). Os resultados mostraram uma correlação bastante forte (R=0.93) entre (ωmax) e distância saltada, fraca no salto vertical (R=0.30). As (ωmax) no salto vertical apresentaram-se maiores em relação ao salto horizontal com diferença significativa para p≥ 0,05. Os valores de (φ) quando comparados ao (ϴPT) não apresentaram correlação. Os valores de força isocinética quando relacionados ao desempenho do salto vertical apontaram resultados mais coerentes que o salto horizontal com valores de correlação para (PT) a 180°/s de R=0.57 e R=-0.15 respectivamente para o membro esquerdo e direito.

Conclusão:
Este estudo mostrou pouca relação entre distancia do salto e os valores isocinéticos. Os valores cinemáticos demonstraram maior relação com distancia saltada no salto horizontal em relação ao vertical. Os valores dinâmicos da articulação do joelho por si só, não foram capazes de explicar a distância saltada. Provavelmente pela participação de outras duas articulações do membro inferior.