Resumo

Pretende-se neste estudo destacar a importância do lazer diante do contexto atual em que o trabalho é supervalorizado. Ainda recorrendo a Victor de Andrade Melo, o mesmo destaca que o não reconhecimento da importância do lazer frente à “supervalorização do trabalho” é um desafio tanto aos debates acadêmicos, quanto para a formulação de políticas públicas, que uma vez institucionalizadas, serão capazes de absorver os profissionais do lazer. O autor lembra ainda que como direito social, o lazer está previsto na Constituição Federal de 1988. E a partir de uma pesquisa na plataforma Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), observa também o caráter multidisciplinar do lazer e o fato de o envolvimento multiprofissional ser uma realidade (MELO, 2013). Nos últimos anos, durante conversas informais com gestores da área, fui provocado a refletir e pensar sobre o que as instituições de ensino poderiam fazer para melhorar o processo de formação e atuação profissional no âmbito das Atividades Físicas de Aventura na Natureza. Levando-se em consideração o crescente número de pessoas envolvidas direta e indiretamente com essas atividades, o que as instituições de ensino têm feito ao longo desses últimos anos? É sabido que é inviável delegar a uma instituição de educação superior a responsabilidade de capacitar um profissional para atuar com total competência em quaisquer áreas dentro das Atividades Físicas de Aventura na Natureza. Apesar disso, neste estudo serão elaboradas provocações tendo como base a seguinte reflexão: O que as instituições de ensino têm feito nesses últimos anos, o quanto elas podem contribuir nesse processo de formação nos dias de hoje e o que pode ser feito para melhorar esse processo no futuro?

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