Resumo

A cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, conta, atualmente, com 15 instituições museais cadastradas junto ao Guia Brasileiro de Museus 2011, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Contudo, como nos lembram Marcellino; Barbosa; Mariano (2006), há no país uma tendência a haver uma concentração de espaços de lazer em dadas áreas da cidade, dificultando, assim, a democratização de locais dessa natureza. Ora, se contextualizarmos essa discussão para Juiz de Fora, notar-se-á que a maior parte dos museus locais está situada no centro do município (Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, Museu Ferroviário, Museu do Crédito Real, Museu de Cultura Popular) ou no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Contudo, a discussão em torno dos museus e sua democratização não se limita apenas à sua localização no espaço físico. Há de se considerar, por outro lado, o conjunto de práticas, levadas a efeito pela gestão, capazes de aproximar parcelas da sociedade a essas instituições. Nesse sentido, como postulam Mares e Murta (2005), os meios de interpretação do patrimônio são mecanismos fundamentais para oportunizar que o museu seja, de fato, um espaço demo
crático e plural.

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