Resumo

A IV Copa do Mundo de futebol sediada no Brasil, em 1950, se prestou como plataforma política para o governo brasileiro legitimar sua posição ideológica de alinhamento ao projeto liberal-capitalista em curso naquele contexto. Neste artigo são analisadas as estratégias políticas adotadas no sentido de difundir, por meio da “grande imprensa”, como o jornal Estado de Minas, representações de uma autoimagem que se projetava da nação. Nesse sentido, o periódico buscou construir uma imagem positiva do país ao creditar a suposta superioridade da seleção em razão de seu estilo de jogo, resultado das características miscigenadas do povo brasileiro e, simultaneamente, procurou enaltecer a imagem do povo e dos governantes ao destacar a capacidade de realização dos políticos e dos trabalhadores.

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